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Financiamento da guerra começa a ser um problema sério

Kevin McCarthy, líder da maioria republicana da Câmara do Congresso dos EUA, foi convidado por Zelensky para visitar a Ucrânia. Os republicanos estão cada vez mais convencidos que o esforço financeiro do país está para lá do aceitável. E mais democratas pensam o mesmo.
10 Março 2023, 13h00

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convidou o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos – que juntamente com o Senado faz parte do Congresso norte-americano – o republicano Kevin McCarthy, a visitar a Ucrânia. O convite, feito através de declarações pré-gravadas à CNN, resulta da evidência de que os deputados republicanos, que agora são a maioria na Câmara dos Representantes, estão bem menos inclinados que os seus adversários democratas a continuarem a fornecer financiamento ilimitado à Ucrânia para custear a guerra com a Rússia.

Do lado de cá do oceano, a questão do custo da guerra e do seu financiamento também está a começar a atormentar a comunidade que apoia a Ucrânia, nomeadamente a União Europeia. Terá sido por isso que o bloco dos 27 decidiram avançar para a aquisição conjunta de munições para fornecer a Kiev. O cenário negro do lado do financiamento segue em linha com a evidência de que as sanções económicas lançadas sobre a Rússia não estão a causar o impacto previsto – e, pior que isso, a economia russa na sua generalidade está a comportar-se bastante melhor que o antecipado há apenas um ano. E esta semana ficou evidente que os países da União não se entendem: no final de uma reunião informal dos ministros da Defesa da União Europeia (UE), em Estocolmo, na Suécia, esta quarta-feira, a existência de “dinheiro fresco” para novos apoios esteve longe de ser consensual.

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