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Fundo soberano da Noruega tinha 245 milhões de euros em investimentos no SVB e no Signature Bank

O maior fundo soberano do mundo tinha uma participação no valor de 1,7 mil milhões de coroas norueguesas (NOK) em ações do SVB e 1,1 mil milhões NOK em obrigações.
Isriya Paireepairit
13 Março 2023, 18h38

O fundo soberano da Noruega tinha investimentos de 2,8 mil milhões de coroas norueguesas (cerca de 245 milhões de euros) no SVB Financial Group e no Signature Bank, noticia a agência Dow Jones, citada pela Morningstar.

Na sexta-feira, o Silicon Valley Bank entrou em falência na sequência de uma corrida aos depósitos, depois de o banco sediado na Califórnia ter anunciado, dois dias antes, que estava a tentar realizar um aumento de capital para ultrapassar as dificuldades financeiras. A falta de liquidez levou os reguladores a encerrarem a instituição bancária.

De acordo com o Norges Bank Investment Management, o braço do banco central que gere o fundo soberano, também conhecido como fundo petrolífero, na quarta-feira, véspera do início da turbulência bancária nos EUA, o fundo tinha uma participação no valor de 1,7 mil milhões de coroas norueguesas (NOK) em ações do SVB e 1,1 mil milhões NOK em obrigações, enquanto a sua participação no Signature Bank valia 400 mil NOK.

O mesmo acabou por acontecer ao Signature Bank, um dos principais bancos da indústria de criptomoedas, dado que os investidores ficaram preocupados com a sua elevada percentagem de depósitos não segurados.

O anúncio do encerramento do Signature Bank foi feito ontem, domingo, pelo Tesouro dos EUA, Reserva Federal e Federal Deposit Insurance Corp (FDIC), a agência norte-americana de garantia de depósitos, numa decisão tomada com o Departamento de Serviços Financeiros de Nova Iorque, um dos reguladores da instituição.

No final de janeiro, o fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, anunciou que contabilizou perdas de cerca de 150 mil milhões de euros no ano passado, como resultado do fraco desempenho do mercado financeiro impactado pela guerra na Ucrânia e pelo enfraquecimento da economia global, de acordo com a informação veiculada pela agência Lusa.

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