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Rendas aceleram no final de 2022 e atingem máximo

Foram assinados 22.628 novos contratos de arrendamento no quarto trimestre de 2022. Os valores mais acentuados por sub-regiões localizam-se na Área Metropolitana de Lisboa, Algarve, Porto e Região Autónoma da Madeira. No município da capital, a mediana da renda ultrapassa os 14 euros por metro quadrado.
29 Março 2023, 13h50

A renda mediana dos mais de 22 mil novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares assinados no quarto trimestre do ano passado atingiu os 6,91 euros por metro quadrado. Um valor que significa um aumento homólogo de 10,6%, superior ao do trimestre anterior (7,7%).

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), registam-se 22.628 novos contratos, um número que significa um decréscimo de 3,3% face ao mesmo período de 2021.

A renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III, com os registos mais elevados a corresponderem à Área Metropolitana de Lisboa (10,38 euros por metro quadrado), Algarve (8,06 euros), Porto (7,62 euros) e Região Autónoma da Madeira (7,54 euros) no quarto trimestre de 2022. Qualquer uma destas teve um crescimento homólogo superior ao registado à escala nacional, mas as variações mais acentuadas em termos relativos foram registadas noutras sub-regiões.

São os casos de Trás-os-Montes (aumento homólogo de 26,9% na mediana da renda), Baixo Alentejo (+22,7%), Médio Tejo (+22,6%) e Viseu Dão Lafões (+21,1%).

No mesmo período, os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes viram, todos eles, um crescimento no indicador em análise, respeitante aos novos contratos de arrendamento. É o caso do município de Lisboa (14,13 euros por metro quadrado, +22,4% face ao mesmo trimestre de 2021), Cascais (13,66 euros, 21,0%), Oeiras (12,65 euros, 23,9%) e Porto (10,64 euros, 16,3%).

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