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Já viu o “Decisores” desta semana? Eurico Brilhante Dias faz o balanço da internacionalização, um ano após ter assumido esta pasta no Governo

Esta semana, “Decisores” teve como entrevistado Eurico Brilhante Dias que faz um balanço “muito positivo” da pasta da Internacionalização que assumiu há um ano.
21 Julho 2018, 10h30

O governante assegura que as exportações continuam a crescer e defende que este é um sector que “continua a rebocar a economia portuguesa para valores de crescimento únicos neste século”. Para reforçar a sua afirmação apresenta números: em maio de 2018, as exportações de bens e serviços registaram taxas de variação nominais de 7,4% em termos homólogos e de 9,8% face a abril (variação em cadeia), atingindo 8.029 milhões de euros em valor absoluto. Em valores acumulados, entre janeiro e maio de 2018, as exportações de bens e serviços ascenderam a 35.562 milhões de euros – mais 2.248 milhões do que em igual período de 2017

Eurico Brilhante Dias diz ainda que foi um ano em que foi possível ter mais IDE (Investimento Direto Estrangeiro) que somou mais seis mil milhões de euros em 2017. E ter mais exportações (44% do PIB no primeiro trimestre de 2018) e mais exportadores (quase mais 900).

A palavra de ordem, frisa, é prosseguir o caminho que leve as exportações portuguesas a 50% do valor do PIB em meados da próxima década; alargar a base exportadora, podendo fechar 2019 com mais de 22 mil exportadores, levar o stock de IDE até 2020 aos 65% do PIB

O secretário de Estado da Internacionalização não tem dúvidas que Portugal assume-se como um país exportador e tem vindo a reforçar essa condição de forma consistente (em 2007, as exportações equivaliam a 28% do PIB; em 2017, foram superiores a 43%). Mas não esconde: “precisamos de mais. E mais que um valor preciso, definitivo, o que precisamos é que o crescimento das exportações continue acima do crescimento do PIB”.

Brilhante Dias destaca a qualidade dos recursos humanos nos factores de competitividade das empresas portuguesas e enaltece “o enorme contributo e relevância social” do trabalho desenvolvido por milhares de empresários deste país. “Sem eles não teríamos ultrapassado o difícil momento que vivemos”, acrescenta. E deixa um elogio: “os empresários portugueses têm sido autênticos heróis na transformação de empresas com enfoque no custo”.

O governante fala ainda sobre o “momento novo” com Angola e considera que ultrapassado processo denominado “irritante”, estão criadas as condições para uma “aproximação, não a um mercado, mas a um país com o qual Portugal tem uma relação insubstituível”.

Sobre a visita de António Costa a Luanda, em setembro, antecipa que poderá ajudar a desbloquear dossier parados há anos. Destaca a possibilidade de avançar na convenção da dupla tributação e no acordo para a proteção de investimentos.

Veja aqui o programa desta semana.

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