Quinta-feira foi mais uma sessão de muita intensidade nos índices norte-americanos, mas desta feita com uma história diferente, uma vez que o otimismo inicial deu espaço a uma correção significativa a duas horas do final do dia, com cerca de uma hora de queda ininterrupta, ao que sucedeu uma recuperação durante a hora final, que no entanto não foi suficiente para impedir que o vermelho fosse a cor dominante no toque final.
A pressão negativa imposta pela Tesla foi importante para o pessimismo que tomou conta dos destinos do mercado no final do dia, contudo não foi a única razão, uma vez que várias empresas da área tecnológica, mas não só, seguiram no mesmo tom que a empresa fundada por Elon Musk, com exceção da IBM, que conseguiu por muito pouco fugir ao vermelho.
O facto de Loretta Mester, presidente da Fed de Cleveland ter indicado que favorece mais uma subida dos juros em pelo menos 0,25%, reforçou a quase inevitabilidade de tal ocorrer no próximo mês.
Para esta sexta-feira, o panorama não deverá ser muito diferente, nomeadamente em relação à volatilidade, visto que é dia de expiração de opções sobre vários ativos, para além dos dados económicos e empresariais que vão sair.
Seja como for, para além da espuma dos movimentos de curto-prazo a dinâmica principal poderá ser da continuação da correção, sabendo que nas semanas recentes têm existido sempre zonas de suporte que têm impedido o vermelho continuado, forçando Wall Street a uma lateralização que dura há cerca de um mês.
O gráfico de hoje é do Tesla, o time-frame é semanal.
A fabricante dos carros elétricos está num canal descendente, com os 75 dólares por ação como zona de suporte principal.
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