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Lagarde reconhece impactos nas famílias portuguesas, mas BCE vai manter subidas

O BCE abrandou o ritmo, mas está preparado para manter senda de subidas. Previsões apontam que inflação vai continuar alta, mas vai ser difícil ao BCE regressar aos aumentos de 50 pontos com a economia a parar.
5 Maio 2023, 07h14

Christine Lagarde reconhece os esforços que as famílias de vários países europeus estão a enfrentar com as subidas das taxas de juro, mas não deu mostras de o Banco Central Europeu (BCE) estar preparado para mudar a sua trajetória ascendente.

“Da Finlândia até Portugal, dos Países Bálticos até Espanha, estes são os casos onde as famílias têm mais dificuldades. Infelizmente não é um impacto que possamos atenuar, porque a nossa missão é obter estabilidade dos preços e baixar a inflação e a ferramenta que usamos é a taxa de juro. Alguns países estão a tomar medidas e alguns bancos estão a recorrer a instrumentos como moratórias ou carências”, disse a presidente do BCEna habitual conferência de imprensa na quinta-feira após nova decisão.

Oconselho do BCEdecidiu subir novamente a taxa de juro. Mas a subida foi de 25 pontos base, abrandando assim o ritmo das subidas. Esta é a sétima subida consecutivo da taxa de juros, mas as anteriores primaram pelos 50 pontos.

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