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Como a Cloud põe um iPhone a detetar sismos ou a monitorizar doentes com diabetes

A Cloud já mostrou que não é só uma moda, um trampolim para a transformação digital ou uma forma de ganhar mais dinheiro. É também uma ferramenta para melhorar o mundo. Saiba como as empresas estão a aproveitar outras capacidades da Cloud, por exemplo, para criar um sistema de monitorização de terramotos, convertendo o iPhone num sismómetro pessoal.
9 Janeiro 2018, 07h00

A consultora Gartner previu que mais de 30% dos novos investimentos em software dos 100 maiores fornecedores serão desenvolvidos com base em estratégias que dêem prioridade à cloud em 2019.
Já a IDC, indicou que, em 2018, 51% do investimento em tecnologia por empresas europeias vai concentrar-se na cloud. São números que refletem a realidade do mercado, uma evolução para este modelo de consumo de tecnologia que ninguém pode negar face ao comportamento de mercado, mas que não deixam de ser números “sem alma nem coração”.

Por detrás de todas estas percentagens, dos discursos e das tendências indicadas pelos mais diversos especialistas, a verdade é que já existem casos bem-sucedidos que demonstram a viabilidade e as vantagens da computação na cloud no ambiente empresarial. E, contrariamente ao que se pode pensar, não são apenas as pequenas e médias empresas que estão a adotar esta classe de serviços. As grandes multinacionais também são um exemplo de como a cloud  também vive e prolifera no complexo terreno das TIC.

Bosch, Cepsa, Danone, Roche, Shell ou Volkswagen, por exemplo, deram largas à sua inovação baseadas numa plataforma cloud.

A Danone, uma das líderes mundiais na indústria alimentar, implementou a SAP Cloud Platform para sustentar e integrar diferentes tecnologias e poder criar de forma escalável aplicações web e aplicações para dispositivos móveis, que fazem a interligação, de forma mais fácil e direta, entre os seus consumidores e os sistemas da empresa.

O objetivo da multinacional era “iniciar uma comunicação bidirecional personalizada e, em seguida, capturar todos os dados de interação nos sistemas de back-end“, explica um porta voz da Danone. Mas como a empresa não podia suportar o custo de desenvolvimento à medida de um serviço deste tipo, transferiu-se para a cloud e resolveu o desafio de uma forma economicamente sustentável.

Com um modelo de pagamento por serviço, a Danone começou a implementar esta estratégia na África do Sul (com um centro de atendimento ao cliente e uma aplicação baseada na web a partir da qual a totalidade do ciclo de pedidos pode ser gerido) e uma loja online na Alemanha. Estas plataformas expandiram-se depois para outros países, e a combinação destes dados, com aqueles que a empresa obtém através do Facebook ou do Twitter, para poder analisar e descobrir novos mercados e oportunidades, revelou-se uma estratégia de sucesso. Um mundo inteiro de Big Data, analítica e desenvolvimento escalável, sem grandes custos de programação, são possíveis quando as Tecnologias de Informação de uma empresa convergem para uma plataforma de cloud de última geração.

Este cenário repete-se noutras indústrias, como é o caso da empresa petrolífera espanhola Cepsa, um ícone do setor de energia. Esta empresa já tinha alcançado um alto nível de integração da arquitetura tecnológica, mas precisava de reinventar e simplificar processos, algo que a empresa conseguiu através de aplicações móveis no SAP Cloud Platform para iOS. Estas aplicações permitem que os trabalhadores das estações de serviço antecipem as suas necessidades e coloquem novas ordens de fornecimento através de um único clique. Mais: os comerciais de vendas diretas também beneficiam por conseguirem gerir todas as interações com os clientes através dos seus smartphones, acelerando o processamento, a aprovação e a satisfação de solicitações. Um grande passo em frente neste caminho, mas não o último, já que o próximo desafio para a Cepsa é dotar o comportamento dos consumidores de analítica, para entender melhor as suas reações na utilização das estações de serviço e oferecer-lhes serviços otimizados e mais personalizados.

Na mesma linha, encontramos a Shell e a Volkswagen, que estão a utilizar a plataforma Cloud da SAP para padronizar os seus sistemas de back-end e permitir uma maior conectividade entre veículos e estações de serviço, a fim de se reduzir drasticamente o tempo se leva pelo reabastecimento e pagamento de combustível.

E se os veículos utilitários se mantêm pequenos, também encontramos histórias de sucesso de projetos cloud nos camiões de dimensões épicas. Por exemplo: a Bosch criou uma aplicação que permite controlar melhor o tempo de descanso dos condutores profissionais, monitorizando em tempo real o trabalhador e a carga, garantindo a segurança de ambos. Isto acontece graças à possibilidade de conectar a Internet of Things à plataforma Cloud da SAP e dotá-la de inteligência e analítica avançadas.

Mas o homem não vive só de dinheiro, nem as plataformas Cloud servem apenas para este propósito. Outras entidades, como é exemplo disso a Hakusan, estão a aproveitar as capacidades de SAP Leonardo e da SAP Cloud Platform, para criar um sistema de monitorização de terramotos, convertendo o iPhone dos cidadãos no seu sismómetro pessoal. A partilha de dados consolidados com as autoridades permite que o nível de destruição seja mais rapidamente dimensionado, agilizando a ajuda onde esta for mais necessária.

Normalmente, o salto para a cloud associa-se a empresas de menor dimensão e que não operam em setores críticos. Um dos mais sensíveis, pela informação com que trabalha, pelos produtos que pesquisa e fabrica, é o setor farmacêutico, muito cioso de aspetos como a segurança ou a privacidade da sua informação. No entanto, também aqui há casos inéditos de migração para as plataformas cloud. Um dos nomes mais proeminentes do sector é a Merck, uma multinacional que adotou uma filosofia em que as soluções na cloud são a prioridade comparando com outros modelos de entrega. Assim se entende que projetos, como o que está em marcha com a SAP, sejam concebidos para criar soluções personalizadas que não só simplificam e estendem os processos de negócios existentes, como também facilitam a inovação diretamente relacionada com sua atividade farmacêutica.

Mais social, se possível, é o uso que outro titã da indústria, a Roche, fez de SAP Cloud Platform. Neste caso desenvolveram uma aplicação para dispositivos móveis que permite que os médicos monitorizem a evolução dos seus pacientes com diabetes, através de um painel de controlo com informação em tempo real. Um projeto interessante, destinado a melhorar a qualidade de vida daqueles que sofrem desta doença crónica e, que infelizmente, cresce todos os dias. Não em vão, cerca de 347 milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes e a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que o número total de mortes por esta doença aumentará 50% nos próximos 10 anos.

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Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a SAP.

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