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Ricardo Robles: perfil do ativista que é especialista em eficiência energética

Engenheiro civil, com licenciatura e mestrados tirados no IST, é especialista em reabilitação urbana e eficiência energética, certificado pela Adene.
Cristina Bernardo
30 Julho 2018, 13h50

Fundador do Bloco de Esquerda (BE) Ricardo Robles foi aumentando a sua importância política em Lisboa. Em menos de uma década, passou de deputado municipal, num regime rotativo, a deputado eleito, a líder da bancada bloquista e, depois, a candidato do partido à câmara municipal.

Desde 2013, é o coordenador da concelhia de Lisboa do BE.

O seu papel tornou-se ainda mais importante, porque, eleito vereador, em 2017, é o acordo que fez com o Partido Socialista (PS) que permite a Fernando Medina a maioria absoluta na autarquia.

Nascido a 20 de maio de 1977, Ricardo Robles vive em Lisboa, mas nasceu em Almada e viveu nos Açores e no Seixal. É reconhecido como ativista, na associação SOS Racismo ou no PSR ou, depois ainda, no BE. Também no Instituto Superior Técnico (IST), em que integrou a direção da associação de estudantes, lutou, na altura contra as praxes, a que ajudou a pôr fim, e contra as propinas. Antes, no liceu, já participava em protestos contra a Prova Geral de Acesso.

Engenheiro civil, com licenciatura e mestrados tirados no IST, é especialista em reabilitação urbana e eficiência energética, certificado pela Adene. Defende para Lisboa mais transportes públicos, mas também mudanças na política de habitação, para que as pessoas vivam no centro de Lisboa e não tenham de fugir para a periferia por causa das rendas altas.

Num debate, durante a campanha para as autárquicas, falou sobre prioridades para o concelho, apresentando as propostas do BE para a cidade, nas áreas da habitação, dos transportes públicos, da transparência – “para acabar com as negociatas” – e dos equipamentos sociais, como as creches. A prioridade das prioridades, definiu, “é a habitação, sem dúvida”, garantiu.

Esta segunda-feira, anunciou que informou a coordenadora da Comissão Política do Bloco de Esquerda da intenção de renunciar aos cargos de vereador na Câmara Municipal de Lisboa e de membro da comissão coordenadora concelhia de Lisboa do Bloco de Esquerda, depois da polémica suscitada pelo imóvel que recuperou e pôs à venda por 5,7 milhões de euros, destinado a alojamento local.

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