[weglot_switcher]

Plenitude vai utilizar plataforma da Kraken para vender energia nos mercados internacionais

O acordo anunciado esta quarta-feira dita que a empresa conhecida em Portugal por EniPlenitude vai adotar de forma progressiva as ferramentas disponibilizadas pela plataforma. Entre as principais vantagens, será possível simplificar processos. A Kraken vai assim alcançar os 32 milhões de contas inscritas, um pouco por todo o mundo.
10 Maio 2023, 21h34

A Plenitude (EniPlenitude em Portugal) e a Kraken, do Octopus Energy Group, chegaram a acordo para estabelecer uma parceria de médio-longo prazo ao nível dos mercados internacionais de venda de energia, de acordo com a informação divulgada pelas duas organizações em comunicado, esta quarta-feira.

A Plenitude, empresa da italiana Eni, vai adotar, de forma progressiva, a plataforma da Kraken nos países em que está instalado o seu negócio de venda de energia. É o caso de Portugal, assim como de Espanha, França, Eslovénia e Grécia, que totalizam cerca de dois milhões de clientes.

Deste modo, a Plenitude vai substituir as ferramentas de CRM, cobrança e integração de fornecedores por uma só plataforma, com o propósito de ter acesso a uma forma mais fácil de administrar o seu negócio, através da simplificação de processos.

A plataforma tecnológica da Kraken vai assim alcançar os 32 milhões de contas inscritas, com a promessa de dar garantias ao nível de eficiência, atendimento ao cliente e disponibilizar uma oferta que inclui produtos inteligentes de energia, de acordo com o mesmo comunicado. Através da Kraken, o grupo Octopus Energy gere milhões de clientes em todo o mundo, espalhados por Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Japão e Europa continental.

De acordo com o diretor de mercados a retalho da Plenitude, Mauro Fanfoni, “o crescimento nos mercados internacionais é a chave para a Plenitude atingir a meta de 15 milhões de clientes até 2030”.

O fundador da Octopus Energy, Greg Jackson, reiterou que “a Kraken é como o iOS, um autêntico sistema operativo para o mercado de energia. A sua tecnologia é única e permite que as empresas concessionárias simplifiquem processos e capacitem os utilizadores”

Artigo atualizado às 21h40.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.