Outro dos efeitos que muito penalizará a economia nacional é a redução do balanço do Banco Central Europeu (BCE), depois de largos anos a comprar títulos nacionais de forma massiva. Segundo alerta a OCDE, Portugal é mesmo o país com maior peso dos bancos centrais na sua dívida, chegando a 50% do total do stock nacional, e com a autoridade monetária prestes a desfazer-se destes títulos, a sua procura vai cair consideravelmente.
A tendência de subida dos custos de endividamento não é de todo exclusiva a Portugal, com a média da OCDE a mais que duplicar desde 2021, passando de 1,4% para 3,3% no ano passado. Este foi o ritmo de subidas mais alto em três décadas, superando a antecâmara da crise financeira de 2008-2012 na Europa.
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