Maio registou um considerável recuo na taxa de inflação, que caiu para 4,0% em termos homólogos, ou seja, 1,7 pontos percentuais abaixo do registado no mês anterior. Em cadeia, o indicador caiu 0,7%, sinalizando uma efetiva redução nos preços do cabaz do INE.
Segundo o gabinete de estatísticas, a queda na pressão nos preços deveu-se sobretudo a dois fatores: por um lado, numa análise homóloga, a base de comparação reflete já uma situação em que os preços aceleravam bastante; em cadeia, a isenção do IVA do cabaz definido pelo Governo contribuiu para uma redução dos preços em relação ao mês passado.
Na mesma linha, também o indicador subjacente, que ignora as categorias energética e dos produtos alimentares não-transformados, recuou significativamente, passando de 6,6% em abril para 5,5% no mês em análise.
A componente energética estendeu por mais um mês a sua trajetória de recuo, caindo ainda mais do que no mês anterior. Em termos homólogos, os bens energéticos recuaram 15,5%, quando no mês anterior haviam caído 12,7%. Já os produtos alimentares não-transformados, que assumiram há alguns meses o papel principal da pressão inflacionista, desacelerou de 14,1% em abril para 8,9% em maio.
Olhando para o indicador harmonizado, a referência para as instituições europeias, a inflação de maio foi bastante mais elevada, chegando a 5,4%. No mês anterior havia sido de 6,9%.
[notícia atualizada às 11h25]
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