A Comissão Europeia perspetiva um crescimento de 2,1% no investimento em construção em 2023, que deverá acelerar para 2,8% no ano seguinte. Ainda assim, os dados referentes ao primeiro trimestre, divulgados pelo INE denotam uma tendência distinta já que o mesmo indicador registou uma redução de 6,5% face ao período homólogo e de 3,7% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) do sector, de acordo com um comunicado da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
Ainda assim, o volume de empréstimos bancários concedidos nos primeiros três meses do ano subiu 9% em comparação com igual período do ano passado, até aos 4.531 milhões de euros.
No mercado imobiliário, as novas construções licenciadas pelas Câmaras entre janeiro e março totaliza 8.742 fogos, ou seja, mais 7,1% do que o valor registado um ano antes. Em destaque, pela positiva, estão os edifícios multifamiliares, ao mesmo tempo que a atribuição de licenças para construção de edifícios de habitação nova derrapou 13%.
No segmento da engenharia civil, observam-se melhorias ao nível dos principais indicadores. Os concursos de empreitadas de obras públicas promovidos foram mais 43,6% do que no primeiro trimestre do ano passado.
A somar a isto, o volume de contratos de empreitadas de obras públicas celebrados no período em análise e cujo reporte no Portal Base foi feito até dia 15 de maio subiu 54,7% em termos homólogos.
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