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S&P 500 e Nasdaq empurram Wall Street para o ‘vermelho’. Dow resiste

Dois dos três principais índices da bolsa norte-americana encerraram a sessão desta quarta-feira em queda. Analistas admitem que os ganhos recentes podem abrandar. Tudo depende do que decidir a Reserva Federal.
7 Junho 2023, 21h24

Dia ‘vermelho’ em Wall Street. O S&P 500 e o Nasdaq encerraram a sessão desta quarta-feira a registar perdas, contrariadas apenas pelo índice industrial Dow Jones, que conseguiu escapar aos recuos e somar, mas por pouco. À hora de fecho, o índice avançava apenas 0,27% (91 pontos).

Já o índice empresarial recuou 0,38%, para fechar nos 4.267,52 pontos e o tecnológico emagreceu 1,29%, tendo ficado nos 13 mil pontos.

Ainda assim, destacam-se alguns sectores como o energético, que foi o que mais bem se comportou no S&P 500, a avançar 2,6%. Também a banca regional parece recuperar com rapidez o fôlego perdido durante a crise do Silicon Valley Bank e Credit Suisse. O sector viu os ganhos ultrapassar os 3%. No caso da PacWest Bancorp, as ações dispararam 14,4%.

As ações da praça nova-iorquina têm sentido um ânimo recentemente, animadas pelas promessas disruptivas da Inteligência Artificial vindas de alguns nomes pesados das tecnológicas. Nos últimos três meses, o S&P 500 valorizou mais de 7%.

Contudo, há sinais de cautela à espreita. O rally dos últimos dias pode vir a abrandar com a iminente decisão da Reserva Federal (Fed) sobre os juros diretores. Há quem espere que o banco central norte-americano faça uma pausa na escalada das taxas de juro, mas há também quem aponte para os indicadores macroeconómicos mais recentes – e para os que ainda não se conhecem – para justificar que nem tudo está como deveria estar.

Também o défice comercial norte-americano continou a subir no último mês, apesar dos valores ficarem abaixo do que esperavam os economistas. A manter-se a trajetória do défice, pode-se esperar um crescimento mais contido do produto interno bruto (PIB) norte-americano no segundo trimestre — um resultado que não acalma os receios de uma recessão.

Já nas divisas, o euro mantém-se estável abaixo dos 1,07 dólares, a valorizar pelas 21h35 0,05%. Enquanto isso, no mercado de commodities e sem surpresas depois do corte de produção anunciado pela OPEP+, o barril de Brent valoriza 0,79%, a ser negociado por 76,89 dólares. Já o crude texano valoriza 1,12% (72,54 dólares).

O gás natural surge animado nas tabelas das praças mundiais. Valoriza 3,14% para os 2,333 dólares.

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