A Efacec deve demorar três a cinco anos a devolver o investimento feito pelo Estado, antes de voltar a ser vendida pela Mutares, o fundo alemão que venceu a corrida à privatização da empresa.
A garantia foi deixada pelo secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios. De acordo com o próprio, esta recuperação permitirá que a Efacec ganhe fôlego e alcance “indicadores de rentabilidade económica positivos”, permitindo que, mais tarde, a venda da empresa seja realizada por um “valor interessante”.
Neste âmbito, o responsável sublinha a importância da colaboração entre o Estado e o fundo Mutares, e refere que a mesma deverá ser rentável para ambas as partes, mas não divulga o valor da venda nem o capital a investir. O secretário de Estado reitera que esses números serão divulgados no “momento certo”, já que ainda estão por definir alguns aspetos do contrato.
Pedro Cilínio assegurou, ainda assim, que a proposta da Mutares foi a “mais competitiva e aquela que traduzia maior potencial de recuperar o investimento do Estado”, critérios que se aproximam das exigências de Bruxelas, de acordo com o próprio.
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