A entrada de Cristiano Ronaldo no capital da Cofina Media, no âmbito do Management Buy Out (MBO) que está a ser preparado pelos principais quadros do grupo, é um motivo de “orgulho”, disse ao Jornal Económico o administrador executivo Luís Santana.
Tal como o Jornal Económico noticiou hoje, o futebolista deverá ficar com entre 20 a 30% do capital da Cofina Media, se o MBO avançar e for aceite pelos atuais acionistas da Cofina, onde se inclui o empresário Paulo Fernandes.
“O Cristiano Ronaldo, o melhor futebolista de sempre, um atleta de exceção e um português de referência de quem muito nos devemos orgulhar como Nação, com valores como a exigência, o rigor, o trabalho e a resiliência, vir a participar num grande projecto de media que partilha os mesmos valores, será sempre, naturalmente, um grande motivo de satisfação e orgulho para a equipa que está a desenvolver o Management Buy Out da Cofina Media, a apresentar aos acionistas”, disse o gestor.
Tal como o Jornal Económico noticiou em primeira mão, o MBO está a ser conduzido por Luís Santana e vários altos quadros da Cofina, visando o spin off da unidade de comunicação social, que inclui o diário “Correio da Manhã”, o “Jornal de Negócios”, a revista “Sábado” e o canal de televisão “CMTV” entre outras marcas. A proposta formal ainda não foi apresentada a Paulo Fernandes e aos restantes acionistas do grupo.
A Livrefluxo, de Domingos Matos, acionista fundador da Cofina, que detém 12% da empresa, poderá ser também um dos investidores, tal como disse o administrador da empresa, Mário Leite da Silva, na entrevista que publicamos na edição de hoje do Jornal Económico.
A CMVM suspendeu a negociação das ações da Cofina, que chegaram disparar mais de 16%, para os 0,36 euros, depois da notícia ter sido divulgada.
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