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Preços das casas e arrendamentos com subidas homólogas no primeiro trimestre de 2023

Face ao último trimestre do ano passado, os preços das casas desceram 0,7% na União Europeia, naquela que é a segunda queda trimestral depois da diminuição de 1,4% no quarto trimestre de 2022. Por sua vez, os arrendamentos registaram uma subida de 0,9%.
Hungria
5 Julho 2023, 10h35

Os preços das casas na União Europeia (UE) registaram aumentos de 2,9% e 0,8%, respetivamente no primeiro trimestre de 2023, face ao período homólogo, segundo os dados revelados pelo Eurostat esta quarta-feira, 5 de julho.

Em cadeia, os preços das casas tiveram uma descida de 0,7% no primeiro trimestre de 2023, em comparação com último trimestre de 2022, naquela que foi a segunda queda trimestral depois da diminuição de 1,4% no quarto trimestre do ano passado. Em sentido inverso, o mercado de arrendamento na UE verificou uma subida trimestral de 0,9%,

No terceiro trimestre de 2022, os preços das casas aumentaram ao mesmo ritmo das rendas (ambos +0,7% face ao segundo trimestre de 2022).

Contudo, os dados do Eurostat indicam que desde o quarto trimestre de 2022, os preços das casas começaram a cair, enquanto o arrendamento continuou a aumentar.

“Após uma queda acentuada entre o segundo trimestre de 2011 e o primeiro trimestre de 2013, os preços das casas mantiveram-se mais ou menos estáveis entre 2013 e 2014. Após uma rápida subida no início de 2015, os preços das casas aumentaram mais rapidamente do que as rendas até ao segundo trimestre de 2022”, aponta o Eurostat.

Entre 2010 e até ao primeiro trimestre de 2023, os preços das casas na UE subiram 46%, enquanto o arrendamento verificou um aumento de 20%. Analisando este período, os preços das casas aumentaram mais do que as rendas em 18 países da União Europeia.

Nestes 13 anos os preços das casas aumentaram em 24 países da União Europeia, tendo mais do que duplicado na Estónia (+200%), Hungria (+180%), Lituânia (+146%), Letónia (+132%), Luxemburgo (+126%), República Checa (+123%) e Áustria (+123%) 122%).

Em sentido oposto registaram-se descidas na Grécia (-14%), Itália (-9%) e Chipre (-2%).

No que diz respeito ao arrendamento, os preços aumentaram em 26 países da União Europeia, com as maiores subidas a registarem-se na Estónia (+212%) e na Lituânia (+165%), tendo a única queda sido verificada na Grécia (-22%).

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