Daniela Braga é uma das empreendedoras portuguesas mais influentes e reconhecidas a nível internacional, tendo até sido escolhida por Joe Biden para integrar a equipa que desenhou a estratégia norte-americana para os dados e Inteligência Artificial (IA). Aos 44 anos, a fundadora e CEO da Defined.ai (antiga DefinedCrowd) dá a cara a um dos consórcios para investimento nesta área em Portugal e admite ao Jornal Económico que está “impressionada” com a fluidez com que os fundos têm chegado para os projetos. “Era uma das preocupações dos investidores”, diz.
Para quem está há duas décadas na área, o que espera para o futuro da IA? Esperava o que estamos a viver hoje?
Estamos a viver o verão da IA. A Caixa de Pandora está aberta e agora não vale a pena parar. Nós movemo-nos nas três fases da IA: da narrow (a que vivíamos até agora com os sistemas que nos ajudam a navegar e dão sugestões, como Google Maps, recomendações da Netflix ou mesmo a Siri) para a geral (ao nível da inteligência dos humanos) e a próxima será a super-IA (quando os sistemas forem mais inteligentes do que os humanos). Já chegámos à IA generativa e podemos dizer que os modelos estão ao nível da inteligência humana. Eu não previa isto no ano passado. É aqui que muita gente começa a ficar preocupada, porque não o prevíamos tão rápido e começam a colocar-se várias questões.
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