[weglot_switcher]

Como ganhar uma bolsa para estudar ou melhorar competências

As Bolsas Santander Futuro abrem as portas do ensino superior a alunos com recursos económicos limitados, as Bolsas de Mobilidade impulsionam experiências lá fora. Já as bolsas de melhoria de ‘skills’ são uma ferramenta de emprego.
10 Janeiro 2021, 18h00

Uma bolsa de estudo pode mesmo fazer a diferença na vida de uma pessoa. Dar-lhe a oportunidade de frequentar o ensino superior, permitir-lhe estudar uns meses numa universidade estrangeira e abrir-lhe as portas do mercado de emprego. O Santander Universidades atribui bolsas que cumprem estes três objetivos: Bolsas Santander Futuro, Bolsas de Mobilidade – que incluem as Bolsas Santander Global e as Bolsas Santander Ibero-americanas – e bolsas de melhoria de skills.

As Bolsas Santander Futuro pretendem abrir o horizonte de alunos com recursos económicos limitados que estudam numa universidade ou instituto parceiro do Santander Universidades. O mérito escolar é um dos principais critérios, assim como a necessidade de apoio financeiro para prosseguir ou terminar o 1º e 2º ciclo do ensino superior. Entre os critérios de elegibilidade dos candidatos, inclui-se a situação de desemprego comprovado através de registo no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e estudar a mais de 50 Km de casa. As bolsas podem atingir mil euros.

Lançadas em 2019/2020, as Bolsas Santander Futuro mobilizaram no ano de arranque 13 instituições, tendo sido atribuídas cerca de 200. Os números cresceram na segunda edição para 28 instituições em todo o País, enquanto as bolsas disponíveis subiram quatro vezes. O investimento totalizou 550 mil euros. Este ano, com as dificuldades a aumentar em consequência da crise económica decorrente da Covid-19, as Santander Futuro poderão chegar às 1.500, segundo revelou Sofia Frère, diretora do Santander Universidades, ao JE Universidades.

No âmbito das Bolsas de Mobilidade, temos as Bolsas Santander Global, que funcionam como um complemento financeiro para estudantes com limitações económicas que sonham frequentar um programa, como o Erasmus e as Bolsas Santander Ibero-americanas, que como o nome indica, são para países ibero-americanos. No concreto, ambas pretendem “incentivar os estudantes a experimentar uma vivência internacional, multicultural e em diferentes geografias e idiomas, enriquecendo o seu currículo académico e preparando-os melhor para um futuro pessoal e profissional que será inevitavelmente de maior proximidade entre pessoas de todo o mundo”.

O valor da Bolsa Santander Global vai dos 500 aos 1000 euros, dependendo da condição de recursos. Além de terem de estar matriculados numa instituição de ensino superior beneficiária de mecenato do Santander e frequentarem uma licenciatura ou mestrado, são condições de elegibilidade o mérito escolar – demonstrando aproveitamento no ano académico anteriormente frequentado – e a nacionalidade portuguesa.

Sofia Frère revelou na primeira edição do JE Universidades, a “intenção de reforçar as Bolsas Santander Global, que, no fundo, são complementares aos programas de mobilidade como o Erasmus, se o contexto da pandemia o permitir”.

No ano letivo 2019/2020, o Santander Universidades disponibilizou 210 Bolsas de Mobilidade para estudantes, professores e investigadores de Portugal em países ibero-americanos, num investimento superior a meio milhão de euros. Esta edição abrangeu 32 universidades e politécnicos nacionais, que, por esta via, fomentaram o intercâmbio de alunos, docentes e investigadores entre instituições dos dois continentes. Só de Portugal, cerca de 2.000 estudantes já cruzaram o Atlântico, agarrando a oportunidade de uma experiência internacional. Este programa, único à escala global, abarca 10 países em que Grupo Santander está presente, somando anualmente mais de 3.000 bolsas atribuídas a estudantes de licenciatura e mestrado e 250 Bolsas Santander Investigação, num investimento anual superior a 10 milhões de euros.

As bolsas de melhoria de skills são uma ferramenta de Empregabilidade. Têm como objetivo o reforço de competências em áreas específicas, como o digital ou as línguas estrangeiras, de forma a contribuir para a integração na vida ativa dos formandos. Não se destinam apenas a universitários, são extensíveis a docentes, investigadores e empreendedores. “A aposta — explica Sofia Frére — naquilo que designamos por upskilling, no caso de uma melhoria de competências sociais, por exemplo, e reskilling, no caso da reformulação do conjunto de competências já adquiridas. Vamos também trabalhar em alguns projetos com empresas”.

Todas as oportunidades para bolsas do Santander são divulgadas nas instituições parceiras e nas plataformas digitais do banco, em: www.bolsas-santander.com e de empreendedorismo em www.santanderx.com.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.