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ANAC disponível para rever limites de vento no Aeroporto da Madeira

A presidente da ANAC diz que será tomada uma decisão [sobre os limites de vento] com base na análise de risco e nos dados recolhidos.
11 Julho 2023, 16h37

A presidente da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), Tânia Cardoso Simões, disse que a organização está disponível para rever os limites de vento do aeroporto da Madeira, “mediante a existência de dados científicos”.

A afirmação foi feita durante uma audição parlamentar na Comissão Especializada de Economia, Finanças e Turismo da Assembleia Legislativa da Madeira.

“Não queremos criar qualquer expetativa, porque temos verificado um agravamento das condições climatéricas. Aguardamos por esses dados para tomar uma decisão”, disse a presidente da ANAC.

Contudo Tânia Cardoso Simões referiu que este processo pode demorar mais dois anos.

“A ANAC vai tomar uma decisão com base na análise de risco e com base nos dados recolhidos. Não é, de todo nem de perto, que seja no sentido do desagravamento”, acrescentou a presidente da organização.

Tânia Cardoso Simões esclareceu que os equipamentos serão testados até 30 de setembro de 2025, altura em que está previsto terminar o processo de avaliação.

Face a isto Tânia Cardoso Simões considerou que será “muito difícil haver uma decisão cientificamente abalizada sobre os limites de vento nesse ano”, acrescentando que o “relatório prevê um acompanhamento de dois anos”.

Tânia Cardoso Simões, referindo-se ao prazo para a decisão final, disse “se é em 2026, espero que sim. Agora garantir em absoluto isso não o posso fazer”.

Já presidente da Comissão Especializada de Economia, Finanças e Turismo, Carlos Rodrigues, considerou que é preciso existir “uma decisão com base em informação técnica” e que essa análise deve ser feita “utilizando a ciência e os meios técnicos do século XXI, e não aquela que foi feita há 60 anos”.

O também deputado do PSD, Carlos Rodrigues, acrescentou que “não suplicamos por qualquer tipo de decisão. Não queremos é que a mesma se adie por muito mais tempo”, sublinhando que a decisão tem de ser “baseada em dados científicos e que seja explicada minuciosamente, com argumentos inabaláveis e inatacáveis”.

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