O Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Altice em Portugal (STPT) garante que os profissionais da empresa foram “enganados e ludibriados”, na sequência de “terem sido usados para fins fraudulentos de criação de luxos e riqueza pessoal”. Em causa está a “Operação Picoas”, que já levou o co-fundador da empresa, Armando Pereira, a ser indiciado por 11 crimes de corrupção ativa e passiva.
Em comunicado, aquela organização sindical sublinha que esses propósitos substituíram a ideia de criar “uma empresa de futuro de desenvolvimento do país ao serviço dos cidadãos” e aponta para faltas de respeito ao nível dos “direitos, garantias e estabilidade socio laboral dos trabalhadores enquanto pessoas”.
De recordar que, há precisamente uma semana, no dia 13 de julho, a empresa foi alvo de buscas, Num contexto de enorme pressão, o grupo já avançou com a suspensão de vários “gestores e funcionários”, ao mesmo tempo que já fez saber que procedeu a alterações no Conselho de Administração e está a colaborar com as autoridades no âmbito da investigação.
O próprio Alexandre Fonseca, ex-CEO da Altice Portugal e agora co-CEO da Altice Internacional, suspendeu as suas funções depois de ver o seu nome conectado a negócios que terão lesado o grupo em vários milhões de euros.
Artigo atualizado às 14h32
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