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Lisboa lidera subidas de rendas no segmento de luxo na primeira metade do ano

Os imóveis de gama alta da capital portuguesa registaram um aumento de 13,9% entre dezembro de 2022 e junho deste ano, acima dos 13,6% de Singapura. Principal motivo são os estrangeiros que procuram casa em Lisboa com mais poder de compra do que os portugueses, tal como na cidade-Estado asiática.
20 Julho 2023, 16h59

Lisboa foi a cidade onde as rendas no segmento de luxo mais cresceram na primeira metade deste ano, segundo os dados divulgados pela Savills esta quinta-feira, ficando à frente de Singapura e Berlim, que fecham o top-3.

A consultora imobiliária fala num aumento de 13,9% nas rendas de imóveis de luxo na capital portuguesa entre dezembro do ano passado e junho de 2023, acima dos 13,6% registados em Singapura e dos 9,2% de Berlim.

Tal como no caso da pequena cidade-Estado asiática, Lisboa registou um aumento na procura por este tipo de casas devido ao fluxo de estrangeiros com maior poder de compra que procuram imóveis de gama alta, criando uma pressão acrescida no mercado. No caso do segmento de luxo, as rendas em ambas as cidades que lideram este ranking subiram mais de 40% nos últimos 18 meses.

No caso de Berlim, o motor da subida é diferente, reportando-se a fluxos internos de residentes mais ricos.

O estudo considera 30 cidades de todo o mundo, num ranking liderado por Lisboa. Destas, onze são na Ásia, sublinhando o crescimento do mercado residencial de luxo no continente. No entanto, a capital portuguesa foi a que mais viu as rendas do segmento mais alto crescer, com um número crescente de estrangeiros europeus e norte-americanos a procurarem o país para investimento, casas de férias ou residência permanente.

Fora do top-3, Dubai, Kuala Lumpur, Banguecoque e Cidade do Cabo surgem acima da segunda cidade europeia, Amesterdão, onde há muito que a pressão nos preços do imobiliário é um tema na agenda pública. A fechar as dez cidades com maior crescimento neste segmento estão Barcelona e Milão.

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