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Lisboa seguiu tendência europeia nesta terça-feira e caiu quase 1%

O sentimento negativo dominou entre as praças europeias e Lisboa não foi exceção. A Ibersol registou a queda mais acentuada na sessão, acima de 3%.
1 Agosto 2023, 17h04

A bolsa de Lisboa caiu 0,90% na sessão desta terça-feira, 1 de agosto, para 6.080,25 pontos, num dia marcado pelas baixas expetativas nos mercados europeus, já que os principais índices encerraram todos a negociar em terreno negativo.

Entre as cotadas com quedas mais acentuadas, destaque para a Ibersol, com um tombo 3,17%, até aos 6,72 euros por título. Segue-se a Mota-Engil, após perder 2,20%, agora em 2,445 euros, ao passo que a EDP derrapou 1,98%, para 4,166 euros. Logo atrás, as ações da Greenvolt sofreram um decréscimo de 1,81%, até aos 6,235 euros, sendo que os CTT caíram 1,67%, para 3,53 euros.

No ‘verde’ surge apenas a Sonae, a ganhar 0,66%, já que os títulos estavam a ser negociados nos 0,995 euros no término da sessão.

Entre as mais importantes praças europeias, a maior queda registou-se em Espanha, na ordem de 1,47%, para 9.500,17 pontos. Segue-se o índice agregado Euro Stoxx 50, com perdas de 1,40%, para 4.407,35 pontos, sendo que a Alemanha resvalou 1,24%, até aos 16.242,75 pontos e França recuou 1,22%, agora nos 7.406,08 pontos. Itália sofreu um revés de 0,96%, até aos 29.361,00 pontos, enquanto que o Reino Unido tombou 0,43%, para 7.666,27 pontos.

O brent está a recuar 0,74%, de tal forma que o barril está a ser negociado em 84,80 dólares, ao mesmo tempo que o crude derrapa 0,77%, para 81,17 dólares.

“As principais bolsas europeias encerraram negativas, com os principais índices a registarem perdas superiores a 1%. A marcar o sentimento estiveram as leituras de atividade industrial na China e na Zona Euro, com a do país asiático a entrar inesperadamente em contração em julho, e a da região de moeda única a confirmar um aumento do ritmo de contração no mesmo mês, registando a leitura mais baixa desde a época da pandemia”, de acordo com o departamento de mercados acionistas do Millenium Investment Banking.

“As quedas foram transversais a todos os setores, com o Automóvel a liderar as perdas, penalizado pela BMW que emitiu um alerta relativamente à geração de cash-flow para o ano corrente, e também pela Daimler Truck, depois da fabricante ter falhado estimativas em algumas rúbricas”, refere o mesmo analista.

 

Artigo atualizado às 17h16.

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