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Investimento em imobiliário comercial abaixo dos dois mil milhões em 2023, indica CBRE

No primeiro semestre o volume de investimento atingiu os 740 milhões de euros, o que significou um aumento de 4% em relação ao período homólogo (710 milhões de euros), contrastando com muitos dos países da Europa que estão a verificar quedas no volume de investimento comercial entre 40% e 60%.
9 Agosto 2023, 13h04

O volume de investimento em imobiliário comercial em Portugal deverá ficar abaixo dos dois mil milhões de euros este ano, apesar de no primeiro semestre ter atingido os 740 milhões de euros, o que significou um aumento de 4% em relação ao período homólogo (710 milhões de euros), indica a consultora CBRE.

Ainda assim, este desempenho semestral em Portugal contrasta pela positiva com o cenário que se vive em muitos dos países da Europa que estão a verificar quedas no volume de investimento comercial entre 40% e 60%.

No período em análise, Portugal registou cerca de 40 negócios em imobiliário comercial, tendo o segundo trimestre verificado um volume de investimento de 495 milhões de euros (16 negócios), num aumento de 48% face ao trimestre homólogo de 2022.

Já o primeiro trimestre foi responsável por um volume de investimento de 245 milhões de euros (19 negócios), numa quebra de 35%, face ao período homólogo do ano anterior.

Analisando por segmentos, a hotelaria (297 milhões de euros, 40%) e retalho (232 milhões de euros, 31%) foram os principais responsáveis pela captação do volume de investimento, seguindo-se os escritórios (114 milhões de euros, 15%), os alternativos (64 milhões de euros, 9%), industrial (22 milhões de euros, 3%), saúde (6 milhões de euros, 1%) e residencial (3 milhões de euros, 1%).

Nuno Nunes, Head of Capital Markets na CBRE Portugal, considera que “apesar do cenário macroeconómico, no qual sentimos maior precaução do lado dos investidores devido ao grau de incerteza, sentimos também que a confiança nos fundamentais do mercado português se manteve sólida”, tendo a consultora participado em 16 negócios, nomeadamente em quatro das cinco transações mais significativas do semestre, o que permitiu atingir uma quota de participação de mercado de 80% quando considerando o volume total de transações.

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