Existem adeptos da esquerda que vão desde o PCP ao CDS, e talvez também se possa fazer o raciocínio inverso, isto porque poucas vezes se definem os conceitos ideológicos sobre pertencer a um partido.
Isto de ser de esquerda tem que se lhe diga, o que é?
Sem querer entrar em destrinças ideológicas que vão desde Marx a Bernstein, isto porque acima de tudo quero dar a minha opinião sobre o que é ser de esquerda.
Muitos afirmam que o princípio da igualdade pertence à esquerda, e aí penso estar de acordo com esta opinião, porque ser de esquerda é confrontar o poder económico, defender o interesse público acima dos interesses privados, sem querer matar o empreendedorismo.
Definindo interesse público: é tudo aquilo que serve uma parte significativa da população ou não, mas que é pago com os nossos impostos.
É defender um Estado ou Governo regulador, desfazendo um mercado puramente liberal.
Aos privados que criam emprego, deve-se facilitar tudo, mas àqueles que apenas enchem os bolsos, é necessário colocar uma linha vermelha, que é a defesa da dignidade do ser humano, e o direito das pessoas a não serem exploradas.
Ser de esquerda, advém da linha humanista, é erradicar a miséria, é indignar-se com as injustiças sociais, ser de esquerda é não querer enriquecer à custa dos outros, e muito menos do erário público.
Ser de esquerda é não baixar os braços à luta; ser de esquerda é não querer ser um político aburguesado, pelas luzes do jet set.
O caminho da Esquerda é democrático e a revolução é, a de mentalidades.
Post Scriptum
Na Ilha da Madeira a Esquerda sempre foi esquerda porque combateu o Jardinismo; é tempo de novas esquerdas, de ideias, de afirmar um projecto que sem medo, escolha o caminho tortuoso da afirmação de uma nova Madeira.
A Madeira democrática, a Madeira da maioria, livre de espírito e combativa na persistência da procura de um futuro melhor!” : “ Autor desconhecido”
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