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TAP lucra 22,9 milhões no primeiro semestre

A companhia aérea diz que “este bom resultado alicerça-se no forte crescimento das receitas operacionais, que ascenderam a 1,9 mil milhões de euros, com um aumento relevante de 600 milhões euros”.
30 Agosto 2023, 08h01

A TAP teve um resultado líquido positivo de 22,9 milhões no primeiro semestre deste ano, o que representa uma melhoria de 111% – ou 225 milhões de euros – em relação aos meses de janeiro a junho de 2023, quando a companhia aérea teve prejuízos de 202,1 milhões de euros.

“Este bom resultado alicerça-se no forte crescimento das receitas operacionais, que ascenderam a 1,9 mil milhões de euros, com um aumento relevante de 600 milhões euros (+44,3%) face ao mesmo período de 2022. Este crescimento é revelador da abordagem equilibrada adotada pela TAP na capitalização de oportunidades de mercado”, diz a empresa, no relatório financeiro.

As receitas operacionais da transportadora aérea, que está em processo de privatização, totalizaram 1.906,3 milhões de euros, embora os custos operacionais recorrentes também tenham subido de forma semelhante (+35%) para 1.781,8 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano.

Comparativamente a 2019, antes da pandemia de Covid-19, o aumento do lucro foi de 134,9 milhões de euros. Para o CEO da TAP, estes resultados mostram uma “melhoria comercial e financeira da TAP. “As margens operacionais e o trajeto de desalavancagem, acima das metas do plano de restruturação, provam a sustentabilidade financeira do grupo num momento crítico da nossa história”, afirmou Luís Rodrigues, no relatório e contas divulgado esta quarta-feira.

Em relação ao tráfego nos aviões da TAP, nos seis meses em análise foram transportados 7,6 milhões de passageiros, mais 30,2% do que no mesmo semestre do ano passado. O número total de voos operados também subiu (de forma menos expressiva, 17,9%), atingindo 89% dos níveis pré-crise pandémica.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente atingiu os 361,7 milhões de euros neste período, com uma margem de 19%, o que representa um acréscimo homólogo de 56,9%. Quanto ao EBIT recorrente, foi de 124,5 milhões de euros com uma margem de 6,5%.

“No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer. Envolver cada vez mais os trabalhadores, gerir o histórico de reclamações e melhorar as operações têm sido a nossas principais prioridades, o que já nos permitiu capitalizar no período de verão. A procura continua forte, com as reservas para os próximos trimestres a atingirem valores consideráveis, indiciando um segundo semestre intenso”, destacou o presidente executivo da TAP.

Notícia atualizada às 8h49

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