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Receitas da Klarna crescem 17% no segundo trimestre. Fintech sueca supera objetivos de rentabilidade

Em comunicado enviado esta manhã à imprensa, a empresa sueca, que chegou a Portugal em 2021, refere que as receitas dos retalhistas subiram 23% no mesmo período, numa altura em que dá “as boas-vindas a novos parceiros comerciais”, como a Airbnb, Boden, Deichmann, Selfridges, Juventus, AC Milan e a Uniqlo.
31 Agosto 2023, 07h59

A Klarna superou os objetivos de rentabilidade e crescimento do e-commerce no segundo trimestre deste ano, “acima da meta” estabelecida, com as receitas a registarem um crescimento homólogo de 17% para 5,5 mil milhões de coroas suecas (464,5 milhões de euros).

Em comunicado enviado esta manhã à imprensa, a fintech sueca refere que as receitas dos retalhistas subiram 23% no mesmo período, numa altura em que dá “as boas-vindas a novos parceiros comerciais”, como a Airbnb, Boden, Deichmann, Selfridges, Juventus, AC Milan e a Uniqlo.

No que diz respeito à perda de crédito, o “desempenho melhorou -41% em termos homólogos, elevando a taxa global de perda de crédito para 0,39% no primeiro semestre do ano”, o que permite demonstrar que a abordagem que tem seguido quanto à “subscrição de empréstimos a curto prazo aos consumidores responsáveis, ​​com o foco centrado no cliente e financiada pela marca parceira, funciona”.

“Estes resultados são alcançados ao mesmo tempo que o lucro líquido aumenta, com o GMV a continuar a superar o comércio eletrónico, crescendo 14% em termos anuais no segundo trimestre de 2023, enquanto o comércio eletrónico global permaneceu estável em 0%”, refere ainda o grupo.

Segundo Sebastian Siemiatkowski, CEO da Klarna, “os resultados de hoje [divulgados esta quinta-feira, dia 31 de agosto] refutam claramente os equívocos em torno do modelo de negócio da Klarna, evidenciando que é incrivelmente ágil e sustentável”, dado que apoia a sua “saudável base de consumidores ​​na tomada de decisões financeiras sólidas”.

“Algumas pessoas alegaram que a Klarna enfrentaria dificuldades no desafiante clima macroeconómico com altas taxas de juros, mas tendo liderado a empresa durante o período financeiro de 2008 sabia que contávamos com um modelo de negócio forte e resiliente para enfrentar esta fase. Apesar do ambiente volátil, fizemos exatamente o que nos propusemos a fazer, mostrando que sabemos quais as alavancas certas para regressar aos lucros”, continuou.

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