A Unidade do Fisco que se dedica à cobrança de impostos às grandes empresas e fortunas foi responsável por metade de toda a receita fiscal do subsetor do Estado, revela o “JN” esta terça-feira.
Assim, a Unidade dos Grandes Contribuintes representou em 2022 cerca de 44% de toda a receita fiscal, ao atingir um total de 23 mil milhões de euros.
Conta o “JN” que apesar do número de contribuintes e empresas considerados “grandes” ter baixado entre 2021 e 2022, a receita arrecadada subiu.
A carga fiscal voltou a aumentar em 2022. Num momento marcado pelo agravamento da inflação, correspondeu a 36,4% do Produto Interno Bruto (PIB), o valor mais elevado de toda a série estatística, que arranca em 2000.
Os maiores contributos para essa evolução vieram do IVA, do IRC, do IRS e das contribuições sociais. Já o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) destacou-se como o único cujas receitas caíram em 2022, por efeito do alívio fiscal decidido pelo Governo para baixar os preços dos combustíveis.
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