O índice de gestores de compra (PMI) dos serviços contraiu mais que o esperado no mês de agosto na Zona Euro. O índice enfraqueceu acima do perspectivado anteriormente, o que piora os futuros da área da moeda única.
De acordo com os PMI, esta foi a desaceleração mais rápida em praticamente três anos. “A contração global da atividade foi a mais rápida desde novembro de 2020 e foi generalizada aos sectores da indústria transformadora e dos serviços, uma vez que estes últimos contraíram pela primeira vez em 2023 até ao momento”, indica o S&P Global.
“Os novos pedidos também caíram mais desde o final de 2020, fazendo com que as empresas concluíssem trabalhos ao ritmo mais rápido em mais de três anos. Isso resultou numa das perspetivas mais fracas para doze meses em 2023 e a uma quase estagnação do crescimento do emprego, sendo que o emprego no sector privado está a aumentar à taxa mais lenta dos últimos 31 meses”.
A nova leitura indica que o PMI dos serviços se fixou em 47,9 pontos, para mínimos de fevereiro de 2021, enquanto que os dados preliminares tinham indicado 48,3 pontos. Assim, depois de sete meses em expansão, os serviços entraram em contração.
Já o PMI composto fixou-se nos 46,7 pontos, contra os 47 pontos adiantados previamente. De relembrar que o sector dos serviços tem sido o pilar da atividade da Zona Euro nos últimos meses, mas este apresentou agora uma quebra.
A Alemanha e França registaram as quebras mais acentuadas na produção, enquanto Itália e Espanha registaram quedas mais comedidas. Por sua vez, a Irlanda contrariou a tendência e apresentou um aumento da atividade.
O S&P Global indica que as exportações de bens e serviços caíram pelo 18º mês consecutivo, e a uma das taxas mais rápidas já registadas desde o início da série.
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