O CDS-PP pronunciou-se sobe a subida das taxas de juro anunciadas pelo Banco Central Europeu (BCE), revelando que “considera que a subida da taxa de juro de referência pelo Banco Central Europeu agrava as dificuldades que as famílias portuguesas atravessam pela inflação elevada, as taxas de juro que pagam nos empréstimos e a excessiva carga fiscal com que o governo socialista sobrecarrega os orçamentos familiares”.
Partidos consideram que “é tempo de parar” com as subidas das taxas de juro
Em comunicado o partido fez conhecer que “responsabiliza o governo português por não aliviar os encargos das famílias portuguesas”, sublinhando ainda que “desde 2022 que o CDS-PP defende que os juros com o crédito habitação devem ser abatidos no IRS, e até agora o governo socialista nada fez para ajudar as famílias nesta matéria fiscal”.
“O Primeiro-Ministro beneficiou com a política do BCE de manter as taxas de juro artificialmente baixas durante seis anos. Tendo como referência o custo suportado pelos portugueses em juros no ano 2015, as contas públicas pouparam 13.600 milhões de euros com a política monetária do BCE”, salienta o partido de Nuno Melo.
O partido deixa claro que “se o governo de António Costa tivesse adoptado uma política responsável de redução da dívida pública, não só o seu valor seria hoje muito mais baixo como o seu custo em juros teria sido muito menor e Portugal estaria melhor preparado para a subida das taxas que se iniciou em 2022”.
“A opção de António Costa por pensar apenas nos interesses de curto prazo e não ter capacidade de pensar a longo prazo significa que os portugueses ainda irão pagar mais de 7.000 milhões de euros em juros no ano de 2023 pela dívida pública crescente, o que impedirá na prática a redução da carga fiscal sobre as famílias que, em 2022, atingiu o seu valor mais elevado na história da democracia portuguesa”, conclui o líder do partido.
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