O Goldman Sachs prevê que o barril de petróleo venha a atingir os 100 dólares por barril nos próximos 12 meses, uma revisão em alta face aos 93 dólares previstos anteriormente. O Brent já subiu mais de 30% desde junho.
Petróleo russo. Vendas e receitas fiscais em máximos
Esta semana atingiu os 95 dólares e negoceia hoje nos 93 dólares, menos 1% face à sessão anterior. A subida tem sido causada pelos cortes na produção anunciados por vários membros da OPEP+, incluindo a Arábia Saudita e a Rússia.
O banco norte-americano destaca que a Arábia Saudita parece “determinada” em reduzir os seus inventários, ao ritmo de um milhão de barris diários a partir do segundo trimestre de 2024, num corte que atinje 1,7 milhões de barris diários entre os membros da OPEP+.
Ao mesmo tempo, este corte permite a Riade manter o nível de receitas. Mas os Estados Unidos estão determinados em meter mais petróleo no mercado, o que pode suster a alta do preço.
Para 2024, o GS prevê o barril de Brent num intervalo entre 85-105 dólares com o aumento da procura na Ásia.
Desta forma, o Brent não deverá ultrapassar os 105 dólares em 2024, com mais petróleo norte-americano no mercado, com o GS a argumentar que a OPEP não deverá puxar os preços para “níveis extremos”.
Também em 2024, o Brent não deverá cair abaixo dos 80 dólares, com a OPEP a manter os níveis de produção, já tendo em conta o corte previsto.
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