O novo travão às rendas que o Governo está a ponderar levar a cabo para impedir um aumento de 7% em 2024 tem gerado uma onda de contestação dentro do sector imobiliário. Com reuniões marcadas para os dias 21 e 22 de setembro com unidades sindicais, DECO e associações de proprietários e inquilinos, o Executivo, através do Ministério da Habitação irá discutir a atualização das rendas para 2024, bem como os contratos de arrendamento anteriores a 1990.
“Estas medidas, e sendo aprovado aquilo que estamos à espera, vão tornar ainda mais difícil o mercado de arrendamento, Estamos mais uma vez a dar não um tiro, mas dois tiros nos pé, quando o grande objectivo era dinamizar mais o sector, não castrar e pôr mais gasolina na fogueira. Não estou nada positiva nem esperançada de que alguma coisa mude daquilo que já conhecemos”, refere em declarações ao Jornal Económico (JE), Patrícia Barão, head of residential da consultora JLL.
Quem também não se mostra surpreendido com esta posição do Governo é Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, afirmando ao JE, que “o congelamento das rendas tem servido para manter quem está fora do mercado e financiar quem está dentro do mercado. Somos quase o único país na Europa que não tem uma indústria de investimento em arrendamento”.
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