Os trabalhadores e reformados da Cimpor estão disponíveis para avançar com ações de luta contra o corte nos complementos de assistência na doença para os atuais e para os futuros reformados e respetivas famílias, revela esta segunda-feira a Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom).
“É inadmissível que uma empresa com mais de 135 milhões de euros de lucros líquidos nos últimos quatro anos, pretenda agora retirar um benefício que pertence, por direito próprio, aos seus trabalhadores”, lamenta a Feviccom, em comunicado enviado esta manhã aos meios de comunicação social.
A federação alerta ainda que “os trabalhadores da Cimpor não podem ser usados para a obtenção de resultados e descartados quando se trata de usufruir de benefícios conquistados há décadas”.
Em causa está uma medida anunciada pela administração da Cimpor, que pertence ao grupo turco Oyak, com efeitos a partir do próximo dia 20 de outubro. Segundo a Feviccom, os cerca de 1.300 visados – beneficiários do subsídio – estão a discutir as “lutas necessárias para reverter” a decisão dos gestores da cimenteira portuguesa.
A federação assume ainda o apoio “a todas as iniciativas que os reformados da Cimpor venham a levar a efeito para assegurar a manutenção de um direito que a todos diz respeito”.
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