A taxa de inflação terá caído para 2,1% em outubro, um valor inferior a 1,5 pontos percentuais (p.p.) ao registado no mês anterior, segundo a estimativa rápida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira, 31 de outubro.
No centro desta desaceleração está o efeito de base associado aos aumentos mensais dos preços registados em outubro do ano passado nos produtos alimentares (2,1%) e nos produtos energéticos (6,7%), destacando-se também o gás natural (77,4%).
Já o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá verificado uma variação de 3,5%, em comparação com os 4,1% do mês anterior.
Por sua vez, o índice relativo aos produtos energéticos desceu para 12,0% (-4,1% no mês de setembro) enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá desacelerado para 4,0% (6,0% no mês anterior).
Em relação ao mês anterior, a variação do IPC terá caído -0,2% (1,1% em setembro e 1,2% em outubro de 2022), com os bens alimentares a estimarem uma variação mensal de 0,1%, enquanto os produtos energéticos terão registado uma descida de 2,1%. No que diz respeito aos últimos 12 meses, a estimativa aponta para uma variação de 5,7% (6,3% em setembro).
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