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Reino Unido e Interpol criam plataforma para combater predadores sexuais

“A nossa mensagem para os predadores sexuais que usam este setor para cometer os seus crimes é: “acabou”, disse a ministra britânica do Desenvolvimento Internacional, Penny Mordaunt.
18 Outubro 2018, 07h58

O governo britânico anunciou esta quinta-feira a criação de uma plataforma, em colaboração com a Interpol, para combater os predadores sexuais que aproveitam as organizações de ajuda humanitária para cometer os seus crimes.

Em comunicado, o Departamento de Desenvolvimento Internacional (DFID) explicou que o objetivo é impedir que predadores sexuais passem de uma organização não-governamental (ONG) para outra.

O projeto, que vai funcionar a partr do sistema da Interpol, surge após vários escândalos de violência sexual que afetaram o mundo humanitário, incluindo a ONG Oxfam e a ONU.

“A nossa mensagem para os predadores sexuais que usam este setor para cometer os seus crimes é: “acabou”, disse a ministra do Desenvolvimento Internacional, Penny Mordaunt, citada no comunicado.

“Temos que mostrar às pessoas que estamos aqui para lhes dar a proteção de que precisam”, acrescentou.

A iniciativa, chamada Sotéria, em honra à deusa grega da segurança, irá funcionar em dois centros, um em África e outro na Ásia.

O projeto piloto tem um custo de 10 milhões de libras (11 milhões de euros), dos quais dois milhões são suportados por Londres.

O secretário-geral da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), Juergen Stock, sublinhou que vai permitir que que a organização cumpra a sua principal missão de proteger “os membros mais vulneráveis da sociedade”.

A ajuda britânica às ONG inclui o acesso a investigadores especializados.

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