Privatizar a TAP ou deixar o dossier para o próximo Governo? Se parece certo que o tema do novo aeroporto dificilmente será decidido no tempo de vida útil deste Governo, já o tema em torno da privatização da companhia aérea parece levantar algumas dúvidas.
Na edição desta quinta-feira, o “DN” avança que a vitória de Pedro Nuno Santos nas eleições internas do PS poderá colocar em causa o processo de privatização para o qual o Governo já avançou com um diploma que entretanto mereceu o chumbo por parte de Belém.
António Costa assumiu esta quarta-feira a responsabilidade pelos dossiers inerentes àquele que foi o Ministério mais turbulento da maioria absoluta conquistada pelo PS e o diário relata que o desfecho das eleições para o cargo de secretário-geral do PS poderão ajudar a definir o avanço ou a estagnação do processo de privatização da TAP.
No início desta semana, no espaço de comentário na “SIC Notícias”, Pedro Nuno Santos (que apresentou-se à liderança dos socialistas nesse dia) foi confrontado sobre o que um eventual Governo liderado por si vai fazer relativamente à companhia aérea. Para o antigo ministro das Infraestruturas, “a TAP não é um problema”.
“Não há pressa no que diz respeito a qualquer processo de privatização da TAP. Foi o dossier mais difícil que tive em mãos mas a intervenção na companhia permitiu que esta se tornasse lucrativa e sustentável. Estamos a falar de uma empresa que deu 200 milhões de euros de lucros nos primeiros nove meses e isso não tem precedentes na história da TAP. É uma empresa 100% pública que dá lucro”, destacou Pedro Nuno Santos.
Para o candidato à liderança do PS, o próximo Governo “tem que fazer uma avaliação sobre o que podemos perder se perdermos a maioria do capital da empresa. Uma coisa é certa: não há pressa para privatizar a TAP mesmo com o aeroporto na situação em que está”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com