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Projetos na ferrovia de 2,7 mil milhões avançam antes das eleições

Primeiro troço da Alta Velocidade Porto-Lisboa, no valor de 1.900 milhões, está a acelerar para janeiro. E a CP quer apressar a compra de comboios no valor de 819 milhões de euros. A queda do Governo não paralisou a ferrovia, até apressou.
ferrovia
17 Novembro 2023, 07h43

A queda do governo de António Costa, afinal, não vai travar projetos de ferrovia. Pelo contrário. O lançamento da PPP para o primeiro troço da Alta Velocidade ou o concurso para a construção e compra de comboios regionais para a CP – dois projetos num valor global superior a 2.700 milhões de euros – deverão ter luz verde ainda antes das eleições de 10 de março. Ou seja: vão ser decididos, no caso da Alta Velocidade, ou avalizados, no caso do concurso dos comboios da CP, por um governo demissionário, mas que – graças a uma tecnicalidade do Presidente da República, que adiou a formalização da demissão – está, juridicamente, em plenitude de funções.

Alvo de indefinição política durante décadas, a verdade é que o primeiro projeto de Alta Velocidade em Portugal – a ligação Lisboa-Porto em 1h15 minutos – registou um movimento de empurrão nos últimos meses. Pressionado pela possibilidade de perder fundos europeus – no total, as verbas comunitárias para a primeira fase da Alta Velocidade portuguesa podem ascender a 730 milhões de euros – o governo socialista acelerou a aprovação das Declarações de Impacto Ambiental (DIA) quer para o troço Porto (Campanhã) – Oiã [Aveiro] – já concedida – quer para o troço Oiã –Soure, que será concretizada por estes dias.

Uma fonte conhecedora do processo explicou ao Jornal Económico que a expectativa da Infraestruturas de Portugal (IP) é que “o lançamento da primeira Parceria Público Privada (PPP) seja feito em janeiro”.

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