“Os bancos atrasam negociações injustificadamente com sindicatos sobre aumentos salariais 2024”, quem o diz são os sindicatos do sector filiados na UGT.
O Mais, o SBC e o SBN referem-se ao adiamento, a pedido da banca, da reunião negocial com os sindicatos – que tinham apresentado reivindicação salarial de 6% para 2024.
O Mais Sindicato, o SBN e o SBC propuseram 6% de aumento em todas as tabelas e cláusulas de expressão pecuniária, tendo em consideração a previsão da taxa de inflação para 2023; a urgência de recuperar de forma faseada o poder de compra; a justiça de partilhar ganhos de produtividade;
e a valorização dos salários em pelo menos 5,1%.
Os sindicatos definiram como prioridades iniciar já o processo de revisão salarial, pugnando para que ocorra num curto período, permitindo rapidamente estabelecer o equilíbrio entre os lucros do setor e a perda de poder de compra dos seus trabalhadores, garantindo a atualização em janeiro de 2024; compensar os efeitos da inflação; e reivindicar a partilha de lucros.
“No âmbito do processo de negocial de 2023 foi entendimento destes sindicatos que, atendendo à escalada de juros e da taxa de inflação, era fundamental dar primazia à discussão da atualização salarial e, só depois de um acordo quanto ao aumento das tabelas e cláusulas de expressão pecuniária, iniciar a analise de eventuais alterações de clausulado”, referem no comunicado.
“E assim foi … em meados do ano foi possível atualizar salários, processar retroativos a janeiro e, após o Verão, reabrir-se a mesa negocial para discussão de clausulado. Entretanto, e em face dos excecionais resultados anunciados pelos bancos, os Sindicatos decidiram não esperar pelo encerramento do processo de 2023 em curso e iniciar a discussão das atualizações salariais para 2024”, acrescentam.
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