O Portal da Queixa registou, entre janeiro e dezembro, um total de 2.911 reclamações dirigidas ao sector dos transportes públicos, o que representa um aumento de 40% em relação ao mesmo período do ano passado.
A categoria de transportes coletivos de passageiros é responsável por 76,2% das ocorrências registadas, o que representa um aumento de 41% face a 2022, seguindo-se a categoria de comboio e metropolitano, com 22,6% das queixas, que regista uma subida de 34% face ao ano passado. Já a categoria de transporte marítimo foi a única a apresentar uma descida de 12,2% face ao ano passado, sendo responsável por 1,2% das queixas.
A falta de transporte ou o atraso é a razão que mais motiva as queixas, sendo responsável por 60,3%, seguindo-se as alterações de carreira, que geraram 12,5% das reclamações. A conduta do motorista motivou 10,1% das queixas e as condições dos veículos originaram 5,8% das reclamações. Cerca de 3,1% das queixas foram feitas por problemas com o reembolso, nomeadamente questões sobre a devolução do valor do passe por serviços não prestados.
Em Lisboa, os transporte públicos arrecadaram, até dia 15 de dezembro, 1.972 reclamações, sendo a Carris Metropolitana e a Carris as entidades mais visadas. No Porto foram registadas 495 reclamações, tendo os autocarros sido responsáveis por 57.2%. A UNIR, que chegou em dezembro, foi a líder das queixas, sendo responsável por 38% das reclamações apresentadas contra a categoria de transportes coletivos de passageiros.
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