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2024 vai ter inflação “rebelde” e mercados de ações “voláteis”

O próximo ano vai ser marcado por “zigzags” na inflação com impacto no consumo, com o mercado a descontar cortes nas taxas de juro do BCE. Para onde devem olhar investidores: ações, obrigações ou certificados de aforro?
25 Dezembro 2023, 16h00

O próximo ano vai ficar marcado por uma inflação “rebelde”, aos “zigzags”, com os mercados de ações a permanecerem “voláteis”. Mas como diz o ditado: há sempre um bull market a ter lugar algures, nas palavras de Jim Cramer da “CNBC”.

Olhando para as perspetivas macro, o ano de 2024 vai ser “melhor do que parece, mas mais lento do que se espera. Ciclo expansivo, mas com inflação rebelde. Descida das taxas de juro, mas não de seguida”. Para o próximo ano, “o desacelerar da economia é inevitável, mas a inflação aponta na direção certa”, segundo os analistas do Bankinter olhando para Portugal.

Os analistas consideram que o desacelerar da economia portuguesa é “inevitável e desejável, perante a necessidade de controlar uma inflação que tem riscos de subida”. Debaixo do radar deve ficar o consumo privado, a formação bruta de capital e a procura externa, pois a evolução destes três indicadores vai “determinar” o rumo da economia. A grande questão no próximo ano é o consumo privado que é a “maior fonte de incerteza”. O desacelerar registado em 2023 vai manter-se ao longo de 2024, antes de recuperar em 2025, “apesar da maior volatilidade do consumo privado poder ser compensado, desafortunadamente, por um aumento da despesa pública”.

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