A petrolífera espanhola Repsol apresentou um resultado líquido de 2,1 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que corresponde a um aumento de 37% em comparação com igual período de 2017, de acordo com os resultados para o terceiro trimestre de 2018, divulgados esta quarta-feira. O lucro registado é o maior dos últimos dez anos, no acumulado de nove meses.
Quanto ao EBITDA – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – registou-se um crescimento de 5,833 bilhões de euros, representando um aumento de 24% em relação ao mesmo período de 2017. Mais, observando apenas o desempenho do negócio da Repsol, resultado medido pelo lucro líquido ajustado, verifica-se um aumento de 11%, para 1,7 mil milhões de dólares, em comparação com período homólogo.
A Repsol reportou ainda ter aumentado a sua produção de hidrocarbonetos em 4%, face ao mesmo período de 2017, para uma média diária de 713 mil barris de óleo. Um crescimento suportado por projetos de exploração iniciado em Trinidad e Tobago, Argélia, Peru, Malásia e Reino Unido.
Quanto à exploração e produção, os chamados ganhos upstream, a petrolífera espanhola reportou uma faturação superior a mil milhões de euros, o dobro do resultado obtido entre janeiro e setembro de 2017. Na origem deste cresimento esteve a “implementação de medidas de eficiência, volumes mais altos e aumento dos preços internacionais”, lê-se no relatório de contas da empresa.
Já os ganhos sobre refinação, produtos químicos, marketing, lubrificantes, trading, gás natural (GPL) e gás e energia, vulgo proveitos downstream, fixaram-se nos 1,09 mil milhões de euros. As unidades de gás e energia, marketing e GPL foram as que mais cresceram.
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