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Compra de ações dos CTT por ordem do Governo: IL exige explicações de Pedro Nuno Santos

A Iniciativa Liberal reagiu esta tarde à notícia exclusiva do JE e Rui Rocha quer saber que papel teve o agora secretário-geral do PS nesta operação e que outras decisões similares foram tomadas “por pressão” do BE ou do PCP.
2 Janeiro 2024, 14h24

A Iniciativa Liberal (IL), através do seu líder Rui Rocha, exigiu esta terça-feira através de uma publicação na rede social “X”, explicações de Pedro Nuno Santos sobre o facto da Parpública ter adquirido ações dos CTT entre 2020 e 2021 por ordem do Governo, de acordo com informação avançada pelo JE na primeira edição deste ano.

O JE apurou que a Parpública adquiriu ações dos CTT, entre 2020 e 2021, por ordem do Governo, mantendo atualmente uma participação não-qualificada no capital da empresa que gere o serviço universal de correios, que nunca foi divulgada, apurou o Jornal Económico.

A compra das ações dos CTT teve lugar numa altura em que o governo liderado por António Costa procurava assegurar o apoio do Bloco de Esquerda para aprovar o Orçamento do Estado para 2021, o último da “geringonça”.
Rui Rocha enfatiza o facto de Pedro Nuno Santos ter sido “durante vários anos o elemento de ligação entre o Governo e os partidos que integraram a geringonça, solução política de que é entusiasta e que admite reeditar” e nesse sentido, o presidente da IL questiona que papel teve o agora secretário-geral do PS nesta operação e se considera essa operação “transparente e minimamente vantajosa para os portugueses”.
Num outro plano, o presidente da IL quer saber “que outras decisões similares foram tomadas por pressão do Bloco de Esquerda ou do PCP, com prejuízo directo para os interesses dos contribuintes e como estratégia de manutenção do PS no poder? E que novas cedências estará Pedro Nuno Santos disposto a fazer para agradar a esquerda radical na sua estratégia de conquista do poder custe o que custar?”
A IL considera ainda que “as decisões políticas do país não podem ficar nas mãos de extremistas e radicais nem dependentes nem sujeitas às compras de votos para aprovações de sucessivos Orçamentos do Estado. É urgente que Pedro Nuno Santos venha explicar aos portugueses todas estas questões. O dinheiro dos contribuintes não pode servir para que os governos socialistas brinquem aos aviões, aos aeroportos, aos comboios ou aos correios”, conclui.
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