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Timor-Leste quer indústria do café com mais acesso ao mercado internacional

José Ramos-Horta salientou também ser necessária uma “maior cooperação entre os setores públicos e privado para revitalizar o setor do café”.
café
5 Janeiro 2024, 07h58

O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, discutiu hoje com a Corporação Financeira Internacional (CFI), do grupo do Banco Mundial, o fortalecimento da indústria do café no país para um maior acesso ao mercado internacional.

O chefe de Estado timorense manifestou, segundo um comunicado da Presidência do país, preocupação com a diminuição da produção de café nos últimos anos, bem como com os desafios que os agricultores de Timor-Leste enfrentam no acesso aos mercados internacionais.

José Ramos-Horta salientou também ser necessária uma “maior cooperação entre os setores públicos e privado para revitalizar o setor do café”.

O representante da Corporação Financeira Internacional em Timor-Leste, David Freedman, manifestou disponibilidade para trabalhar com o Governo, agências de desenvolvimento e setor privado para “abordar as questões que limitam o crescimento e a competitividade do café de Timor-Leste” e que têm impedido a sua afirmação no cenário mundial.

A CFI tem ajudado a desenvolver o setor privado em Timor-Leste e desde 2006 já ajudou a mobilizar mais de 150 milhões de dólares (cerca de 137 milhões de euros) em investimento privado e 4,5 milhões de dólares (cerca de 4,1 milhões de euros) em fundos próprios.

Em julho, a carteira de serviços de consultadoria da CFI compreendia 11,2 milhões de dólares (cerca de 10,2 milhões de euros) em fundos.

A CFI foi consultora de transações do porto da Baía de Tibar, a primeira parceria público-privada do país, e também atua como consultora na expansão do aeroporto internacional Presidente Nicolau Lobato, na modernização do sistema nacional de diagnóstico médico e num projeto de habitação a preços acessíveis em Díli.

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