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“PS criou o SNS com grande mérito, mas destruiu-o 45 anos mais tarde”, acusa presidente da Associação das Empresas Familiares

Defendendo o SNS como “um dos maiores fatores de coesão nacional” em entrevista à Antena 1, Pedro Villax acusou o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, de má gestão.
Peter Villax na SEDES
Peter Villax na SEDES
13 Janeiro 2024, 21h53

O presidente da Associação das Empresas Familiares responsabiliza o Partido Socialista (PS) pela “destruição do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

Defendendo o SNS como “um dos maiores fatores de coesão nacional” em entrevista à Antena 1, Pedro Villax acusou o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, de má gestão.

“O ministro anunciou com muito orgulho que o orçamento do SNS tinha aumentado 56% nos últimos anos. Aumentarmos o orçamento 56% e ter a situação atual quer dizer que é um sistema muitíssimo mal gerido. Isto é a prova acabada de uma pessoa que não sabe gerir bem”, afirmou no programa Conversa Capital – Antena 1 / Jornal de Negócios.

Criticando o que classifica como “uma proliferação de modelos de organização (Unidade Local de Saúde, Unidade de Saúde Familiar, Hospitais Públicos, Hospitais PPP, centros de responsabilidade integrada)”, o presidente da associação fundada em 1998 alertou para a ausência de “qualidade de gestão”. “Se o orçamento subiu 56%, parece que há dinheiro”.

Sobre as Parcerias Público-Privadas (PPP) na Saúde, Pedro Villax recordou que o Tribunal de Contas considerou as PPP como “o modelo que melhor serviu a população”. criticando o cancelamento de contratos das PPP.

“Cada vez que o Estado decide fazer uma inversão brutal nas suas políticas, já ninguém acredita em fazer parcerias [com o Estado]”, continuou, aludindo ao cancelamento de contratos das PPP que, nas palavras do próprio “descredibiliza o Estado”.

Deixando algumas palavras sobre a governação socialista, Pedro Villax entende que António Costa não teve “políticas de longo prazo para o país”. “Tivemos um primeiro-ministro para quem curto prazo era hoje, cinco da tarde; o médio prazo, sexta-feira; longo prazo, não existia.”, ironizou. “Era tudo gerido ao dia. Temos que olhar para o futuro, criar metas. As empresas têm objetivos a três anos, a cinco anos. As maiores a dez anos”, continuou.

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