Com os processos de transformação e as estratégias digitais das grandes organizações em fase de consolidação, o próximo passo é, naturalmente, a sua adequada operacionalização, ao nível do modelo de negócio, dos processos e dos sistemas de informação. E estas dimensões não podem ser dissociadas pois estão umbilicalmente ligadas, uma não funciona sem a outra.

A agilidade na operacionalização da estratégia torna-se, assim, um fator de competitividade e de diferenciação face à concorrência. Quanto maior a rapidez com que uma organização consegue implementar a sua estratégia digital, apoiando-a em componentes dos seus sistemas de informação – que permitam ajustar-se às tendências do mercado e responder às necessidades dos clientes –, maior será a sua capacidade de antecipação ao mercado. A opção por uma organização e metodologias Agile é, assim, um fator imperativo de vigência tecnológica e de mercado.

Ao nível dos sistemas de informação, a opção por metodologias Agile é cada vez mais uma opção estratégica das organizações, que permite ultrapassar alguns dos inconvenientes das metodologias tradicionais, tais como: decisões motivadas pelas opções tecnológicas e não pelo valor para o negócio, processos desalinhados e tempos de desenvolvimento longos e incompatíveis com as necessidades do negócio, qualidade dos entregáveis sacrificada para garantir cumprimento de prazos e arquiteturas inflexíveis, compartimentadas e complexas.

Uma forma de ultrapassar a inércia dos sistemas core de suporte ao negócio, cada vez mais monolíticos e cuja rapidez de adaptação não está alinhada com a rapidez da transformação do negócio e das necessidades do mercado, é a opção estratégica por uma plataforma de desenvolvimento Low Code.

Este tipo de plataformas permite às organizações construir aplicações móveis, de negócio e core, bem como o desenvolvimento visual de aplicações, integrando-as, com relativa facilidade, com sistemas existentes, e garantindo a capacidade de alinhamento de costumer journeys, processos, apps e aplicações core.

De acordo com os analistas Gartner e Forrester, a plataforma de desenvolvimento Outsystems (o segundo dos três “unicórnios” portugueses depois da Farfetch e antes da TalkDesk), é líder de mercado em plataformas de desenvolvimento Low Code. Em Portugal, muitas empresas já adotaram a plataforma Outsystems como principal plataforma de desenvolvimento para fazer face às exigências de agilidade e rapidez dos processos de transformação digital e são referências mundiais na adoção deste tipo de tecnologias.

Os resultados são visíveis: redução significativa dos tempos de desenvolvimento, com impactos positivos no time-to-market e na agilidade de adaptação às alterações de mercado e um maior alinhamento entre necessidades de negócio e tecnologia, reduzindo os gaps entre desenvolvimento e operações, garantindo uma integração total com sistemas legacy e com os processos.

Com a inclusão de novas capacidades para endereçar sistemas de grandes dimensões, bem como novas capacidades de inteligência artificial, desenvolvimento de apps com look-and-feel moderno e cada vez mais elaborado e segurança robusta e reforçada, a plataforma de desenvolvimento low-code é hoje um meio poderoso para acelerar a transformação digital das organizações, sejam grandes bancos e seguradoras ou pequenas e médias empresas com forte presença no negócio digital.

Pode uma plataforma de desenvolvimento low-code ser o “Santo Graal” do desenvolvimento de aplicações, acelerando os tempos de desenvolvimento e a capacidade de resposta aos desafios do mercado, e digitalizando o negócio?

Pode, particularmente quando, em média, 70% dos orçamentos de TI das organizações são canalizados para a manutenção e suporte dos sistemas core, heranças monolíticas e pesadas da era pré-digital. Com a estratégia de gestão de TI e de negócio adequada, o retorno do investimento é garantido e os resultados visíveis muito rapidamente. “Low-code, higher (and faster) digital.”