Desde 2015, têm sido reveladas várias fugas de informação envolvendo esquemas de ocultação de milhões de euros em offshores. Depois de ter estourado o escândalo do Swissleaks, sucederam-se novas revelações nos Panama Papers, Malta Files e, mais, recentemente, nos Paradise Papers. Cinco casos com milhões de ficheiros relacionados com paraísos fiscais que expuseram nomes de mais de 1.350 portugueses, tendo o Fisco identificado cerca de um quarto (343) e inspecionado um universo ainda inferior de 256 contribuintes.
Este é o balanço da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), no seguimento dos vários casos que evolvem esquemas de ocultação de dinheiro em offshores. Os dados foram revelados ao Jornal Económico pelo Ministério das Finanças, após o alerta do presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) que um ano após a divulgação dos Paradise Papers, o Fisco recebe informações de outras jurisdições com operações suspeitas que “pura e simplesmente não são investigada”.
No extenso balanço enviado ao JE, o Fisco contraria Paulo Ralha e garante: “A AT, no âmbito das suas competências, procede à análise de toda a informação que lhe chega de diversas fontes”. E realça que ao abrigo dos diversos instrumentos de cooperação internacional, “a AT sempre efetuou o seu tratamento, aplicando modelos de análise de risco, tendo em vista a segmentação dos contribuintes e a identificação para cada segmento das estratégias de atuação mais adequadas”.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com