Os mandados de detenção e busca, no âmbito da Operação Pretoriano referem que Fernando Madureira, Sandra Madureira e Fernando Saul, “agiram em conluio com Adelino Caldeira, administrador da SAD do FC Porto”, avançou o “Correio da Manhã”.
Adelino Caldeira é suspeito de conluio para criar um clima de intimidação e medo na Assembleia-Geral do clube de 13 de novembro.
Por sua vez, o antigo diretor de segurança do Sp. Braga, José Pinheiro é, de acordo com a CMTV, um dos 12 detidos na operação.
Fernando Madureira, líder da claque do FC Porto, Super Dragões, foi uma das 12 pessoas detidas esta quarta-feira, na sequência de dezenas de buscas domiciliárias efetuadas pela Polícia Judiciária.
Em causa estarão denúncias de ofensas corporais, ofensa e ameaça relacionadas com os incidentes que decorreram na Assembleia Geral extraordinária do FC Porto, algo que fez com que o Ministério Público instaurasse um inquérito que está a decorrer no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Procuradoria da República do Porto.
Uma sessão que acabou suspensa e cancelada cinco dias depois. Foi ainda apelidada de “noite má” pelo presidente dos dragões, Jorge Nuno Pinto da Costa.
“Desgostou-me ver sócios contra sócios e, depois, ver sócios que, perante um problema interno nosso, transmitiram-no através das televisões, fazendo daquilo uma vitória. Não compreendo quem ganhou nessa noite. O FC Porto perdeu. Foi uma noite má para todos os que são do FC Porto. Agora, se há uma noite má em nossa casa, devemos criticá-la e censurá-la. Não é torná-la pública para que os nossos inimigos possam fazer disso uma bandeira nacional”, disse o dirigente, numa entrevista concedida ao canal televisivo SIC.
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