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BPI discutiu desafios do Turismo Sustentável com empresários nos Açores

O BPI quer ser o banco para o Turismo. O BPI reuniu em Ponta Delgada uma centena de gestores e empresários dos Açores para debater os desafios do Turismo, no âmbito dos “Encontros BPI com empresas”
11 Novembro 2018, 17h24

O BPI reuniu em Ponta Delgada uma centena de gestores e empresários dos Açores para debater os desafios do Turismo, no âmbito dos “Encontros BPI com empresas”, na passada sexta-feira. A iniciativa contou também com a presença de Marta Guerreiro, Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo, de José Manuel Bolieiro, Presidente da Câmara Municipal Ponta Delgada, e de Pedro Santos Rosa, Consulting Senior Manager da Deloitte. O BPI assume-se como  o Banco para o Turismo.

Durante dois anos, o BPI vai percorrer todas as capitais de distrito e as regiões autónomas para reforçar a proximidade às empresas e instituições de cada região, anuncia o banco.

A nota de imprensa dá conta que a abertura do evento esteve a cargo de Pedro Barreto, administrador do BPI responsável pela banca de empresas e institucionais, que apresentou o CaixaBank – acionista maioritário do BPI – como “um Banco com a maior rede comercial em Espanha, com mais de 4.500 Balcões, e que está representado em 20 países, estando o BPI disponível para facilitar contactos e negócios das suas empresas exportadoras ou com potencial de internacionalização”.

O gestor salientou que a entrada do BPI no Grupo CaixaBank “vai permitir acelerar o Banco”.

João Oliveira e Costa, administrador responsável pela Banca de Particulares e Negócios, destacou que “o BPI é um parceiro para os projetos que queiram concretizar”.

Sobre os Açores no rumo da sustentabilidade, a Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo, Marta Guerreiro, salientou que “o desenvolvimento turístico dos Açores tem de passar obrigatoriamente por uma oferta ambiental ímpar aliada à sustentabilidade energética, numa estratégia que concerte a salvaguarda dos nossos recursos naturais e que potencie a atividade turística do arquipélago como um destino de natureza”.

“Ouvir que o BPI é o Banco para as empresas diz muito da sua contribuição para o desenvolvimento regional”, disse por sua vez José Manuel Bolieiro, presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada que enfatizou a “inteligência da sustentabilidade para investir sempre na reabilitação e na regeneração, adaptada à modernidade e aos novos tempos, salvaguardando o conceito de identidade”.

Já Pedro Santos Rosa, Consulting Senior Manager da Deloitte, salientou que “mesmo em períodos de crise económica e financeira, constata-se que o turismo é um dos setores com maior resiliência por via da exportação dos serviços da respetiva cadeia de valor.”

O consultor adiantou ser certo que o número de turistas vai continuar a aumentar pelo que “o peso do turismo para o PIB mundial e na geração e manutenção de postos de trabalho será ainda mais relevante.”

O BPI diz que “coloca à disposição das empresas do setor do turismo soluções competitivas e equipas especializadas na análise de projetos de investimento para os diversos segmentos de negócio: hotéis, alojamento local, animação turística e restauração”, salienta a instituição.

A oferta do BPI inclui linhas de apoio específicas e adaptadas a projetos turísticos, como a “Linha de Apoio à Qualificação da Oferta – Linha protocolada com o Turismo de Portugal, no montante de 120 milhões de euros, para financiar a criação ou requalificação de empreendimentos turísticos ou atividades de animação turística. O BPI lidera o financiamento de projetos enquadrados nesta linha de crédito, correspondendo a 24% do financiamento total e 26% do número de projetos”; ou como a “Linha Capitalizar – Linha de crédito no montante de 1.600 milhões de euros, destinada a apoiar investimento em ativos fixos corpóreos e incorpóreos, reforço de fundo de maneio e financiamento de necessidades de tesouraria”; mas há também a “Linha BPI P2020 – Financiamento de projetos submetidos ao Portugal 2020 em dois momentos: após a submissão da candidatura, ainda sem haver decisão de atribuição de incentivo, ou após a respetiva decisão”; para além da “Linha BPI/FEI Inovação III – Linha de crédito no montante de 200 milhões de euros, destinada a projetos inovadores, lançada no âmbito da assinatura do acordo de garantia entre o BPI e o Fundo Europeu de Investimento (FEI) ao abrigo do InnovFin SME Guarantee – instrumento financeiro do Horizonte 2020 e do Fundo Europeu de Investimentos Estratégicos”; e a “BPI/IFRRU 2020 – Reabilitação Urbana – Linha de crédito no valor global de 400 milhões de euros para apoiar a revitalização dos centros urbanos em todo o território nacional”.

 

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