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ESI Robotics recebe mais de 900 mil euros para pôr assistentes virtuais em fábricas de automóveis

A empresa portuguesa faz parte do consórcio envolvido no projeto DIH 4 Global Automotive, que termina em setembro de 2025 e tem um orçamento total de 4,55 milhões de euros.
14 Fevereiro 2024, 14h34

A empresa portuguesa de robótica ESI Robotics recebeu um investimento no valor de 901,58 mil euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para desenvolver um projeto de digitalização do sector automóvel. O valor corresponde a uma das tranches do consórcio ‘DIH 4 Global Automotive’, cujo financiamento total é de 4,55 milhões de euros.

A ESI Robotics ficou encarregue de partilhar conhecimento em recolha e análise de dados do chão de fábrica, implementar assistentes virtuais para apoiar a produção industrial, fortalecer a cibersegurança das redes fabris e fazer a monitorização de redes de comunicação para que as empresas desta área melhorem os processos e os tornem mais seguros.

O projeto DIH 4 Global Automotive, que termina em setembro de 2025, “tem por objetivo promover mudanças nos processos de produção do sector automóvel associados à Indústria 4.0 e à Fábrica do Futuro”, de acordo com Gil Sousa, cofundador da ESI Robotics.

Liderado pela Mobinov – Associação do Cluster Automóvel de Portugal, este consórcio integra nove entidades, nomeadamente ESI, Continental Advanced Antenna, Matching Ventures, Progrow, incubadora da Figueira da Foz IEFF, CEiiA, Instituto Superior Técnico e INESC TEC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência.

“A participação da ESI Robotics neste projeto reafirma o seu compromisso com a inovação e a liderança na revolução digital da indústria e que comprova que a empresa é uma peça fundamental na revolução digital no setor automóvel em particular”, referiu ainda Gil Sousa, em comunicado divulgado esta quarta-feira aos meios de comunicação social.

Segundo a ESI – Engenharia, Soluções e Inovação, tem por base cinco pilares: testar antes de investir, qualificar e formar as empresas com competências digitais, apoiar na procura de financiamento para investimento, atuar como facilitador na adoção de novas soluções e prestar apoio a startups para fomentar o ecossistema de empreendedorismo.

Já o IAPMEI diz que pretende assumir-se como polo de inovação digital, através da mobilização de conhecimento, infraestruturas e competências, que permitam criar um ambiente digital inovador entre diferentes players da indústria automóvel.

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