Pedro Nuno Santos, secretário-geral do Partido Socialista (PS), advertiu esta terça-feira que Pedro Passos Coelho e Luís Montenegro “são duas faces da mesma moeda”, em reação à entrada do antigo primeiro-ministro em campanha.
“Esta segunda-feira vimos duas faces da mesma moeda em campanha. Prometeram em campanha não cortar pensões nem salários e fizeram o contrário quando chegaram ao poder. Luís Montenegro não era um qualquer dirigente do PSD, era líder parlamentar do partido no Parlamento”, acusou o líder dos socialistas em declarações aos jornalistas nos Açores.
No debate das rádios, que teve lugar esta segunda-feira, Luís Montenegro deu como provável a entrada de Pedro Passos Coelho na campanha, algo que se concretizou à noite num comício da Aliança Democrática em Faro.
“Retribuo, com muita gratidão, o apoio que sempre senti [de Luís Montenegro]”, afirmou Pedro Passos Coelho.
“Aqui estou numa circunstância diferente para poder, de alguma forma, emprestar algum do meu apoio, do meu contributo, para que o resultado nestas eleições possa ser aquele que todos desejamos”, continuou, recordando o “apoio e solidariedade do passado tão relevantes em momentos tão complicados”, dirigindo-se não só a Luís Montenegro, como a Miguel Pinto Luz, cabeça-de-lista pelo círculo eleitoral de Faro.
Sobre o caminho político e económico de Portugal, o antecessor de António Costa defendeu que “está na altura de fazer diferente”. “E fazer diferente significa também apostar na nossa capacidade de criar riqueza. Está tudo estudado. Se mantivermos o perfil destes oito anos, não tarda muito, em meados da década próxima, não haverá jovem qualificado que aqui encontre um futuro”, atirou.
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