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EDP Renováveis volta a avançar com programa de dividendos flexíveis

A administração da EDP Renováveis propõe substituir o “dividendo ordinário correspondente ao ano fiscal de 2023 pela emissão de novas ações”, avança a empresa que anunciou o programa de Scrip Dividend para 2024. 
Créditos: EDP Renováveis
27 Fevereiro 2024, 23h33

A administração da EDP Renováveis propõe substituir o “dividendo ordinário correspondente ao ano fiscal de 2023 pela emissão de novas ações”, avança a empresa que anunciou o programa de Scrip Dividend para 2024. 

Com este programa, “a EDPR pretende continuar a proporcionar uma remuneração flexível e competitiva aos seus acionistas, alinhada com o mercado e com a sua política de dividendos de um rácio de pagamento de 30%-50%”, refere a empresa em comunicado ao mercado.

“O Conselho de Administração da EDP Renováveis deliberou propor na Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 2024, tal como fez em 2023, um programa de remuneração flexível para os acionistas sob a forma de um scrip dividend, substituindo o dividendo ordinário correspondente ao ano fiscal de 2023 pela emissão de novas ações já realizadas, mantendo a opção de os acionistas receberem um valor em dinheiro, que será seguida de uma deliberação do Conselho de Administração que definirá as condições finais do programa e da sua implementação”, refere o comunicado.

Isto significa que os acionistas da EDPR têm a opção de uma remuneração flexível, ou seja, em vez de receberem os dividendos em dinheiro, podem receber direitos de subscrição de novas ações.

Após a aprovação pela Assembleia Geral e o lançamento do programa pelo Conselho de Administração – que deverá ocorrer no prazo máximo de um ano após a deliberação da AG – “serão atribuídos aos acionistas da EDPR direitos de incorporação que serão admitidos à negociação no mercado regulamentado da Euronext Lisbon, e os acionistas poderão escolher livremente entre as diferentes opções seguintes ou combiná-las de acordo com a sua conveniência”, detalha a EDP Renováveis.

Uma opção passa por “não vender a totalidade ou parte dos seus direitos de incorporação à EDPR ou no mercado regulamentado da Euronext Lisbon”. Neste caso, no final do período de negociação, os acionistas receberão o respetivo número de novas ações já realizadas correspondentes ao número de direitos de incorporação que detêm.

Outra opção passa por vender à EDPR, a um preço fixo garantido, a totalidade ou parte dos direitos de incorporação que lhes foram inicialmente atribuídos. Assim, os acionistas que escolherem  esta opção receberão uma remuneração em dinheiro em vez de novas ações já realizadas.

Há ainda a opção de vender a totalidade ou parte dos seus direitos de incorporação no mercado regulamentado da Euronext Lisbon. “Os acionistas que escolham esta opção terão também a possibilidade de monetizar a totalidade ou parte dos seus direitos de incorporação, mas, neste caso, receberão uma contrapartida em dinheiro pela venda dos direitos de incorporação equivalente ao seu preço de negociação em mercado”, explica a empresa.

Os direitos de incorporação adquiridos no Euronext Lisbon não podem ser vendidos à EDPR, ressalva o comunicado.

“O início do programa carece da disponibilização de um documento contendo informações sobre o número e a natureza das ações e as razões e detalhes da atribuição de direitos de incorporação (…) que a EDPR divulgará após a deliberação do Conselho de Administração para implementar a deliberação da AG e o aumento do capital social e em momento prévio ao início da negociação dos direitos de incorporação”, lê-se na nota.

 

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